sexta-feira, junho 29, 2007
Bruno Tolentino (1940 - 2007)
Autor de poemas tensos e densos, Tolentino é um dos casos de autores brasileiros mais reputados no exterior do que no Brasil. Entre seus admiradores estão Saint-John Perse, Yves Bonnefoy, Olavo de Carvalho e Miguel Reale. Também dedicou-se ao ensaio. Foi professor de universidades como as de Bristol, Essex e Oxford.
Da minha parte, confesso que pouco o li. Mas do que vi percebi logo tratar-se de um autor em muito superior ao que estamos acostumados à ver. Por isso lamento que ele seja tão pouco conhecido dos brasileiros, ao invés dos digestivos Luís Fernando Veríssimo e Paulo Coelho. Aliás, esses dois são bastante lidos, em grande parte, justamente por isso: o brasileiro médio não que ter trabalho, que ler algo agradável para fazer a digestão. Então, deixa o Tolentino de lado e chama o LFV! Também contribui para a menor divulgação da obra do autor de O Mundo Como Ideia o facto de ser um pensador independente, que ousou criticar intelectuais e pseudo-intelectuais como Caetano Veloso, Décio Pignatari, Haroldo de Campos, José Arthur Gianotti, entre outros.
É um momento de ganho e perda. Ganha o Tolentino, que agora desfruta do Reino de Deus Pai, Criador do Céu e da Terra. Perdemos nós, brasileiros principalmente, um grande escritor e um homem que muito mais poderia ter feito pelo revigoramento cultural do Brasil, mas que não o fez porque o país preferiu a mediocridade.
http://www.estadao.com.br/arteelazer/letras/noticias/2007/jun/27/134.htm
http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2007/06/27/296538547.asp
terça-feira, junho 26, 2007
Para Ler e Pensar 111
Diogo Mainardi comenta a subserviência de Elio Gaspari à Lula.
OS NOVOS ALQUIMISTAS
A absurda anistia ao revolucionário Carlos Lamarca. Por Percival Puggina.
Olavo de Carvalho demonstra de que é feita a nova revolução social no Brasil.
Já ia esquecendo-me!
A religião é um instrumento do poder e só isso é o suficiente para explicar o porquê das atrocidades do nazismo e principalmente do comunismo.
Vê-se que o discípulo do Constantino tem um conhecimento tão aguçado de religião como o próprio economista, ou seja, nada. Entretanto, após partir de uma premissa totalmente falaciosa (a de que a religião é um instrumento de poder, e não uma via para Deus), conclui daí a natureza atroz dos regimes totalitários, como se esses fossem a encarnação mesma das grandes tradições religiosas e não regimes gnósticos e anti espirituais que sempre foram. Isso já foi demonstrado várias vezes, mas o missivista ou ignora (o que é mais provável) ou não consegue entender.
quinta-feira, junho 07, 2007
Para Ler e Pensar 110
Pedro Sette Câmara faz uma excelente entrevista com o escritor carioca.
Direita e desnorte de ideias
José Manuel Moreira critica os rumos dos partidos de direita em Portugal.
Coisas sérias
Olavo de Carvalho denuncia o caráter antropológico da cultura brasileira.