Bruno Tolentino (1940 - 2007)
Sim, meus caros, o que já era esperado aconteceu. Nesta quarta-feira, dia 27 de Junho de 2007, às 9:30hrs, o poeta Bruno Tolentino faleceu no Hospital Emílio Ribas em São Paulo, de falência múltipla de órgãos.
Autor de poemas tensos e densos, Tolentino é um dos casos de autores brasileiros mais reputados no exterior do que no Brasil. Entre seus admiradores estão Saint-John Perse, Yves Bonnefoy, Olavo de Carvalho e Miguel Reale. Também dedicou-se ao ensaio. Foi professor de universidades como as de Bristol, Essex e Oxford.
Da minha parte, confesso que pouco o li. Mas do que vi percebi logo tratar-se de um autor em muito superior ao que estamos acostumados à ver. Por isso lamento que ele seja tão pouco conhecido dos brasileiros, ao invés dos digestivos Luís Fernando Veríssimo e Paulo Coelho. Aliás, esses dois são bastante lidos, em grande parte, justamente por isso: o brasileiro médio não que ter trabalho, que ler algo agradável para fazer a digestão. Então, deixa o Tolentino de lado e chama o LFV! Também contribui para a menor divulgação da obra do autor de O Mundo Como Ideia o facto de ser um pensador independente, que ousou criticar intelectuais e pseudo-intelectuais como Caetano Veloso, Décio Pignatari, Haroldo de Campos, José Arthur Gianotti, entre outros.
É um momento de ganho e perda. Ganha o Tolentino, que agora desfruta do Reino de Deus Pai, Criador do Céu e da Terra. Perdemos nós, brasileiros principalmente, um grande escritor e um homem que muito mais poderia ter feito pelo revigoramento cultural do Brasil, mas que não o fez porque o país preferiu a mediocridade.
Autor de poemas tensos e densos, Tolentino é um dos casos de autores brasileiros mais reputados no exterior do que no Brasil. Entre seus admiradores estão Saint-John Perse, Yves Bonnefoy, Olavo de Carvalho e Miguel Reale. Também dedicou-se ao ensaio. Foi professor de universidades como as de Bristol, Essex e Oxford.
Da minha parte, confesso que pouco o li. Mas do que vi percebi logo tratar-se de um autor em muito superior ao que estamos acostumados à ver. Por isso lamento que ele seja tão pouco conhecido dos brasileiros, ao invés dos digestivos Luís Fernando Veríssimo e Paulo Coelho. Aliás, esses dois são bastante lidos, em grande parte, justamente por isso: o brasileiro médio não que ter trabalho, que ler algo agradável para fazer a digestão. Então, deixa o Tolentino de lado e chama o LFV! Também contribui para a menor divulgação da obra do autor de O Mundo Como Ideia o facto de ser um pensador independente, que ousou criticar intelectuais e pseudo-intelectuais como Caetano Veloso, Décio Pignatari, Haroldo de Campos, José Arthur Gianotti, entre outros.
É um momento de ganho e perda. Ganha o Tolentino, que agora desfruta do Reino de Deus Pai, Criador do Céu e da Terra. Perdemos nós, brasileiros principalmente, um grande escritor e um homem que muito mais poderia ter feito pelo revigoramento cultural do Brasil, mas que não o fez porque o país preferiu a mediocridade.
http://www.estadao.com.br/arteelazer/letras/noticias/2007/jun/27/134.htm
http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2007/06/27/296538547.asp
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