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!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> Nova Mensagem: Ainda o Scrapbook

Nova Mensagem

Fábio V. Barreto

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quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Ainda o Scrapbook

Ainda no Scrapbook do Olavo, vejo essas duas pérolas de um tal de Eric Cartmann:

O Socialismo é a erdadeira democracia
Discordo totalmente dos senhores que afirmam q o socialismo é totalitarismo, pois Marx, afirmou que toda forma de estado é uma forma de ditadura, e que a democracia Burguesa é a ditadura da minoria, enquanto a ditadura do proletariado(estado socialista) é a ditadura da maioria, então se é a maioria que controla o estado, este estado é a democracia mais próxima da democracia ideal( estado comunista).

A discordância do senhor Cartmann quanto em classificar o socialismo como totalitário é, como dizem os lusos, conversa para ninar pardais. E o é, antes de mais nada, pelo facto de que historicamente os países socialistas SEMPRE foram totalitários. Não há um único exemplo de país socialista democrático. URSS,China, Romênia, Cuba, Laos, em nenhum se vê o mínimo traço de democracia ou liberdade. Logo, onde ver nela “a verdadeira democracia”? Nas palavras de Marx? Se assim o é, para o tal Cartmann mais valem as palavras do que os atos reais, melhores os discursos que os fatos.

Acho que já deixei esclarecida a tola posição de Cartmann. Vejamos agora a tolice seguinte:


E quanto ao capitalismo?
Os meios de comunicação estão nas mãos da burgeusia, que impõem a ferro e fogo seu modo de pensar. Não há uma televisão de esquerda no Brasil, por exemplo. A mídai nos impõe até a maneira "correta" de vestirmo-nos. Ainda: passamos boa parte de nossas vidas no trabalho. Quando foi a última vez que o patrão consultou a qq um de nós que trabalhamos sobre a administração da empresa? A participação política popular se limita ao dia da eleição. Entrar em sindicato, por exemplo, quando este presta, significa ser demitido pouco mais adiante. Isso não é totalitarismo

“Impor a ferro e fogo um modo de pensar” significa ter meios poderosíssimos de coação com fins de uniformização do pensamento. E a mídia, com toda sua canalhice, não tem tais poderes. O tal Cartmann deve desconhecer completamente o apoio da Rede Globo ao desarmamento e a grande presença de esquerdistas na mídia brasileira, bem como as mídias alternativas que contrabalanceiam os grandes meios de comunicação.

“Ainda: passamos boa parte de nossas vidas no trabalho. Quando foi a última vez que o patrão consultou a qq um de nós que trabalhamos sobre a administração da empresa?”: O rapaz confunde aí democracia com administração empresarial. Ora, uma empresa não é, em hipótese alguma, uma entidade de gestão democrática. Isso porque ela é propriedade privada de uma pessoa ou grupo de pessoas. E um dos traços característicos da propriedade é a sua exclusividade, ou seja, ela exclui os não-proprietários de direitos sobre ela. Mas um Estado pode ser democrático, pois o Estado, pelo menos o Estado Moderno, não é propriedade de ninguém. Ninguém pode vendê-lo, trocá-lo, ou fazer qualquer coisa que um empresário pode fazer com sua empresa.

“A participação política popular se limita ao dia da eleição.”: Aí Cartmann atribui ao capitalismo uma característica que é típica do Brasil. No Brasil, de facto, a participação popular esgota-se com o voto. Nos EUA, por exemplo, o voto é visto apenas como uma parte da democracia. Para um ianque, não há democracia sem pluralismo de imprensa, sem transparência dos actos governamentais, sem checks and balances,sem autonomias locais, sem liberdades individuais, sem estabilidade legal, sem debates públicos onde várias correntes se possam fazer valer, etc. Coisa semelhante acontece também na Islândia, Suíça, Luxemburgo, Lietchenstein, Irlanda...

“Entrar em sindicato, por exemplo, quando este presta, significa ser demitido pouco mais adiante. Isso não é totalitarismo”: Conversa boba, Cartamann. Por tal tese, os sindicatos seriam formados por desempregados. No entanto, a realidade é exatamente oposta. E isso, de facto, não é totalitarismo.
 
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