Quem foi Che Guevara
Qualquer pessoa já deve ter topado com o famoso retrato de Che Guevara, da autoria de Alberto Korda: a face firme, o olhar a fitar a imensidão, o ar de rebeldia juvenil. Por mais repugnante que seja a muitos, esta imagem muito contribuiu para simbolizar um mito, o mito Che Guevara. Mas, até que ponto o mito corresponde à realidade? Seria esse o verdadeiro Che Guevara?
Sinto desapontá-los, esquerdistas de todas as latitudes, mas uma análise mais acurada da História mostra que o guerrilheiro argentino-cubano foi alguém muito distinto do que prega o imaginário vermelho. Distinto para pior.
Ernesto Guevara de la Sena nasceu em Rosário, na Argentina, numa família de consideráveis posses, em 1928. Ainda académico de medicina, empreendeu uma viagem pela América Latina, na qual viria a tornar-se extremamente anti-americano (por ocasião da derrubada do governo esquerdista de Jacobo Arbenz na Guatemala) e socialista. Alia-se, então, ao movimento revolucionário cubano, e em 1956 desembarca com eles em Cuba. Logo seu caráter rígido, frio e intolerante se apresenta, ao perseguir rebeldes não comprometidos com seus ideais socialistas e ao matar a tiros um colega de guerrilha por ter este roubado um pedaço de pão, fato de uma infâmia colossal, mas que é negado por seus seguidores socialistas.
Há quem louve em Che Guevara o génio militar, vendo suas ações como as de um mestre de guerra. Bem, em 1958, ele comandou um ataque a um trem militar em Santa Clara, ataque este bem sucedido. Ocorre que foi uma vitória por W.O.: os soldados de Fulgêncio Batista simplesmente abandonaram o trem sem lutar. Anos mais tarde, ele comanda uma insurreição comunista no Congo. A ofensiva fracassa e ele deixa o país, depois de ter provocado a morte de milhares de congoleses em nome de sua utopia política. No final dos anos 60 ele está na Bolívia, organizando uma revolta camponesa. Mas os supostos beneficiários do levante, segundo o marxismo e, por tabela, Che Guevara, não só não aderem ao grupo subversivo como, desconfiados, o denunciam às autoridades bolivianas. Guevara comete aí os erros mais crassos que um combatente poderia cometer, ao deixar espalhados vestígios de seu grupo, fotos de lugares visitados, etc. Não deu outra: foi capturado e executado. Definitivamente, do ponto de vista militar, o Che deixa muito à desejar.
Existe também o Che ministro da Economia e presidente do Banco Central de Cuba. Sim, ele, que desconhecia as noções básicas de ciência económica, exerceu esses cargos. Durante sua gestão, achou de recompensar os que produziam mais do que o estipulado pelo Estado com uma carta na qual constavam elogios ao trabalho desempenhado e punia os menos produtivos com cortes salariais. Como resultado da colectivização económica e do desestímulo à produção e à iniciativa privada, Cuba, Um país pobre, tornou-se então miserável. Pouco tempo Guevara permaneceu nesses cargos, mas neles esteve o suficiente para prejudicar grandemente o país.
No mais, só sobra mesmo a figura mística de um homem frio, cínico, fanático (“não posso ser amigo de quem não compartilha dos meus ideais”; “fazer de cada revolucionário uma fria e calculista máquina de matar) que a esquerda inflou à alturas estratosféricas. Somente a propaganda mais engajada e a exploração maciça da mesma podem transformar um fracassado como Che Guevara num herói de milhões. Aliás, não só a propaganda: a burrice e a desinformação também.
Sinto desapontá-los, esquerdistas de todas as latitudes, mas uma análise mais acurada da História mostra que o guerrilheiro argentino-cubano foi alguém muito distinto do que prega o imaginário vermelho. Distinto para pior.
Ernesto Guevara de la Sena nasceu em Rosário, na Argentina, numa família de consideráveis posses, em 1928. Ainda académico de medicina, empreendeu uma viagem pela América Latina, na qual viria a tornar-se extremamente anti-americano (por ocasião da derrubada do governo esquerdista de Jacobo Arbenz na Guatemala) e socialista. Alia-se, então, ao movimento revolucionário cubano, e em 1956 desembarca com eles em Cuba. Logo seu caráter rígido, frio e intolerante se apresenta, ao perseguir rebeldes não comprometidos com seus ideais socialistas e ao matar a tiros um colega de guerrilha por ter este roubado um pedaço de pão, fato de uma infâmia colossal, mas que é negado por seus seguidores socialistas.
Há quem louve em Che Guevara o génio militar, vendo suas ações como as de um mestre de guerra. Bem, em 1958, ele comandou um ataque a um trem militar em Santa Clara, ataque este bem sucedido. Ocorre que foi uma vitória por W.O.: os soldados de Fulgêncio Batista simplesmente abandonaram o trem sem lutar. Anos mais tarde, ele comanda uma insurreição comunista no Congo. A ofensiva fracassa e ele deixa o país, depois de ter provocado a morte de milhares de congoleses em nome de sua utopia política. No final dos anos 60 ele está na Bolívia, organizando uma revolta camponesa. Mas os supostos beneficiários do levante, segundo o marxismo e, por tabela, Che Guevara, não só não aderem ao grupo subversivo como, desconfiados, o denunciam às autoridades bolivianas. Guevara comete aí os erros mais crassos que um combatente poderia cometer, ao deixar espalhados vestígios de seu grupo, fotos de lugares visitados, etc. Não deu outra: foi capturado e executado. Definitivamente, do ponto de vista militar, o Che deixa muito à desejar.
Existe também o Che ministro da Economia e presidente do Banco Central de Cuba. Sim, ele, que desconhecia as noções básicas de ciência económica, exerceu esses cargos. Durante sua gestão, achou de recompensar os que produziam mais do que o estipulado pelo Estado com uma carta na qual constavam elogios ao trabalho desempenhado e punia os menos produtivos com cortes salariais. Como resultado da colectivização económica e do desestímulo à produção e à iniciativa privada, Cuba, Um país pobre, tornou-se então miserável. Pouco tempo Guevara permaneceu nesses cargos, mas neles esteve o suficiente para prejudicar grandemente o país.
No mais, só sobra mesmo a figura mística de um homem frio, cínico, fanático (“não posso ser amigo de quem não compartilha dos meus ideais”; “fazer de cada revolucionário uma fria e calculista máquina de matar) que a esquerda inflou à alturas estratosféricas. Somente a propaganda mais engajada e a exploração maciça da mesma podem transformar um fracassado como Che Guevara num herói de milhões. Aliás, não só a propaganda: a burrice e a desinformação também.
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