No Brasil, as eleições não nos devem dar muitas surpresas mais. Já devemos, tomando como base as pesquisas de intenções de voto, prepararmos-nos para a facada. Mais 4 anos de Lula, mais 4 anos com o Molusco e seu estatismo, seu populismo, mensalões e todo tipo de mazelas a afligir a nação. Não vou me alongar aqui sobre se o brasileiro merece isso, pois não é hora. Falarei de outra coisa relacionada.
Neste ano, eleitoralmente, o Brasil praticamente não tem chances. Mas o segundo maior país da América Latina tem. O México teve eleições presidenciais na semana passada. Os principais candidatos são Felipe Calderón, candidato do PAN (o partido governista de Vicente Fox) e Andrés Manuel López Obrador, da coalizão “Por el Bien de Todos”, de esquerda.
Obrador pode ser descrito como a versão mexicana de Morales e Chávez, defende uam intervenção maior do governo na economia nacional e emprega um discurso anti-americano. Para mim,não precisa de mais nada para ser rejeitado. Chega dessa raça na AL!
Calderón está com uma vantagem mínima, segundo dizem os jornais mexicanos. Ele fala em defender a democracia e atração de investimentos externos como forma de combater a pobreza mexicana. Pelo pouco que vi, acho que não seria errado considerá-lo bem melhor que o Obrador, embora eu não exclua a idéia de que ele pode muito bem ser um Geraldo Alckmin mexicano, ou seja, só um pouquinho melhor do que o Lulla,mas não muito bom. Bem, veremos.
Mesmo estando à frente por tão pouco, suas chance de vitória são reais, visto que no México não existe Segundo turno, ou seja, quem tem mais votos no dia da eleição, ainda que seja apenas 1 à mais do que o segundo colocado, vence. E ao que parece, e também espero, a vitória cabe à Felipe Calderón.
Que isso seja, de fato,um revés na onda populista que grassa a América Latina!
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