O Homem Pássaro
"(soneto em louvor ao Filósofo Mário Ferreira dos Santos)
Ao Professor Olavo de Carvalho.
O número sagrado desta casa,
a que dentre as ruínas se refez,
tu o tens permanente, sem talvez,
em cada coisa agora funda e rasa.
Projetam-te num vôo duas asas...
Um fogo se levanta da nudez
deste homem-pássaro, que tudo fez
incendiar, que tudo fez em brasas!
Num vasto céu de sombras e de luzes,
eis que uma estrela surge deste anelo.
Em teu corpo morada, em teu castelo,
às cinzas da hora morta a que reduzes,
no limiar da forma, a flor e a pedra,
o número-raiz perdura - e medra."
Sérgio Valladares, poeta brasileiro
Ao Professor Olavo de Carvalho.
O número sagrado desta casa,
a que dentre as ruínas se refez,
tu o tens permanente, sem talvez,
em cada coisa agora funda e rasa.
Projetam-te num vôo duas asas...
Um fogo se levanta da nudez
deste homem-pássaro, que tudo fez
incendiar, que tudo fez em brasas!
Num vasto céu de sombras e de luzes,
eis que uma estrela surge deste anelo.
Em teu corpo morada, em teu castelo,
às cinzas da hora morta a que reduzes,
no limiar da forma, a flor e a pedra,
o número-raiz perdura - e medra."
Sérgio Valladares, poeta brasileiro
<< Home