Minha Reconversão
Numa interessante lista de discussões via e-mail da qual participo, um dos membros fez uma pergunta geral aos participantes, inquirindo sobre quem na lista se converteu ou retornou de fato à fé batismal nos últimos dez anos. As histórias foram bastante interessantes, especialmente dos membros que na adolescência foram ateus inveterados e hoje são católicos fervorosos. O meu caso, entretanto, foi diferente. Foi um caso de reconversão, que o texto que por lá escrevi (e aqui reproduzo) poderá explicar melhor:
"Bem, a minha história talvez seja uma das mais sem-graça da lista.
Eu nunca fui ateu. Verdade que lá pelos meus 14 anos eu me achava um sujeito inteligentíssimo, cultíssimo, mas não cheguei ao ponto de renegar a religião. Em meus tempos de 1ª Comunhão (quando eu tinha uns 10 ou 11 anos) tive um contato muito forte com a religião, que muito me estimulava a pensar no assunto e a ler a Bíblia. Era um grande interesse por tudo o que estivesse ligado à Deus e à Igreja, mas isso foi-se esmaecendo com o passar dos anos, principalmente com a chegada da adolescência.
Não deixei de ir à missa e nem de ler algo da Bíblia, mas fazia tudo isso tão irregularmente que mal podia colher algum proveito disso [creio mesmo que já cheguei a passar cerca de 1 ano sem ir à missa). Passei a deixar que assuntos mundanos ocupassem o centro das minhas atenções, como a História, a Política, meu futuro estudantil e profissional, etc. Acabei por relegar temas religiosos para segundo plano. Vejam bem: não que tivesse abandonado a religião; apenas o assunto me parecia pouco importante. Julgava que não me devia preocupar muito com ele. Nessa via, cheguei mesmo a tolerar insultos e críticas pesadas ao cristianismo e à Igreja Católica por pessoas que tinham opiniões concordantes comigo noutros assuntos, especialmente em política.
Mas aí, há uns 2 anos atrás, eu me dei conta de como Deus fazia falta na minha vida. Ocorreu-me isso de uma forma meio que repentina, mas para a qual contribuíram a convivência com pessoas religiosas (católicas ou não), as investidas dos ateus militantes e reflexões sobre a vida. Desde então tenho rezado mais, ido à missa todos so domingos e, desde o fim do ano passado, participo de uma catequese para adultos aos sábados, pela tarde, na Sé Velha de Coimbra, o que, aliás, amo bastante. Temas religiosos estão entre meus principais interesses desde então (embora eu não fale muito sobre religião, justamente por saber que meus conhecimentos são insuficientes), e penso, daqui a uns anos, em fazer uma faculdade de Teologia. Vontade não me falta, só preciso ajustar algumas coisas da minha vida prática.
Ah, e deixei de me achar, há anos, a Encarnação da Cultura e do Saber, como cria na adolescência. Isso também deve ter-me ajudado bastante!"
"Bem, a minha história talvez seja uma das mais sem-graça da lista.
Eu nunca fui ateu. Verdade que lá pelos meus 14 anos eu me achava um sujeito inteligentíssimo, cultíssimo, mas não cheguei ao ponto de renegar a religião. Em meus tempos de 1ª Comunhão (quando eu tinha uns 10 ou 11 anos) tive um contato muito forte com a religião, que muito me estimulava a pensar no assunto e a ler a Bíblia. Era um grande interesse por tudo o que estivesse ligado à Deus e à Igreja, mas isso foi-se esmaecendo com o passar dos anos, principalmente com a chegada da adolescência.
Não deixei de ir à missa e nem de ler algo da Bíblia, mas fazia tudo isso tão irregularmente que mal podia colher algum proveito disso [creio mesmo que já cheguei a passar cerca de 1 ano sem ir à missa). Passei a deixar que assuntos mundanos ocupassem o centro das minhas atenções, como a História, a Política, meu futuro estudantil e profissional, etc. Acabei por relegar temas religiosos para segundo plano. Vejam bem: não que tivesse abandonado a religião; apenas o assunto me parecia pouco importante. Julgava que não me devia preocupar muito com ele. Nessa via, cheguei mesmo a tolerar insultos e críticas pesadas ao cristianismo e à Igreja Católica por pessoas que tinham opiniões concordantes comigo noutros assuntos, especialmente em política.
Mas aí, há uns 2 anos atrás, eu me dei conta de como Deus fazia falta na minha vida. Ocorreu-me isso de uma forma meio que repentina, mas para a qual contribuíram a convivência com pessoas religiosas (católicas ou não), as investidas dos ateus militantes e reflexões sobre a vida. Desde então tenho rezado mais, ido à missa todos so domingos e, desde o fim do ano passado, participo de uma catequese para adultos aos sábados, pela tarde, na Sé Velha de Coimbra, o que, aliás, amo bastante. Temas religiosos estão entre meus principais interesses desde então (embora eu não fale muito sobre religião, justamente por saber que meus conhecimentos são insuficientes), e penso, daqui a uns anos, em fazer uma faculdade de Teologia. Vontade não me falta, só preciso ajustar algumas coisas da minha vida prática.
Ah, e deixei de me achar, há anos, a Encarnação da Cultura e do Saber, como cria na adolescência. Isso também deve ter-me ajudado bastante!"
Marcadores: Pensamentos, Religião
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