'É necessário um tipo de ecologia humana', afirma Papa
Para Bento XVI, é preciso respeitar a criação do homem e da mulher.
Pontífice fez discurso na Cúria, a administração central do Vaticano.
O Papa Bento XVI disse nesta segunda-feira (22) que "salvar" a humanidade do comportamento homossexual ou transexual é tão importante quanto salvar as florestas do desmatamento.
"(A Igreja) também deve proteger o homem da destruição de si mesmo. Um tipo de ecologia humana é necessária", disse o pontífice em seu discurso na Cúria, a administração central do Vaticano. "A Igreja pede que esta ordem de criação (homem e mulher) seja respeitada", afirmou ele, voltou a defender .
Para Bento XVI, é preciso "escutar" a linguagem da criação "cujo desrespeito seria a destruição do homem e, portanto, a destruição da obra de Deus".
O Papa afirmou ainda que com a figura do transexual o homem pretende "autoemancipar-se da criação do criador".
"As florestas tropicais merecem nossa proteção. E os homens, como criaturas, não merecem nada menos do que isto".
O Papa disse que a humanidade precisa "ouvir a linguagem da criação" para entender os papéis de homens e mulheres. Ele afirmou que os comportamentos que vão além das relações heterossexuais são "a destruição do trabalho de Deus".
Ele também defendeu o direito da Igreja de "falar sobre a natureza humana como homem e mulher, e pedir que esta ordem da criação seja respeitada".
Recebi essa notícia ontem, pela televisão. Confesso que fiquei muito contente, cheguei mesmo ao ponto de bater palmas enquanto assistia à notícia.
Obviamente, está certíssimo o Papa Bento XVI. O Catecismo da Igreja Católica afirma claramente: “Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta [os actos homossexuais] como depravações graves, a tradição sempre declarou que ‘os actos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados’. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados”. Assim sendo, como poderia o Papa, o servo dos servos de Deus, o chefe da Igreja de Cristo, agir de forma diferente? Como poderia o homem que senta-se no trono de Pedro não proclamar a verdade, mesmo que ela fira convenções modernas e politicamente corretas? Sendo a Igreja Católica mater et magistra, seu chefe não poderia furtar-se a ensinar aos homens o que é certo.
Se os actos homossexuais são pecaminosos, acho que não é necessário estender-se sobre a transexualidade.
Com sua declaração, Bento XVI mostra-se, mais uma vez, um homem de fé e de coragem, que não teme em defender a ortodoxia cristã nesses tempos de hedonismo, relativismo e materialismo.
Cada vez mais me interesso pelas coisas da Igreja, e o papa Bento XVI cada vez mais me inspira respeito e admiração. Devo começar por esses dias a ler seu livro Jesus de Nazaré, que comprei ontem mesmo.
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