Crônica de um Domingo Feliz

*Em virtude de problemas, essa crônica, que deveria ter saído ontem, é publicada somente hoje.

Hoje eu não vou falar de política. Tampouco de filosofia, literatura, história, religião, etc. Afasto daqui o PT, Olavo de Carvalho, Camilo José Cela, Janer Cristaldo, os EUA, a Bíblia e o mais. Hoje apenas narro meu domingo.
Meu domingo não prometia lá grande coisa. Deveria ficar em casa na maior parte do tempo, escrevendo, estudando e ao computador. A Radka iria com um conhecido meu para o Beach Park, para voltar somente ao fim do dia. Não falei aqui da Radka, né? Estupidez minha... É uma estudante tcheca que está a morar conosco há mais de 20 dias. Depois falo mais dela. Sim, depois que ela for embora, pensará algum leitor. Na mosca!
Bem, assim seria, mas assim não foi. Esse conhecido não pode levá-la ao Beach Park, e quem ficou encarregado de tal? Acertaram mais uma vez!(mas essa tava fácil). Resisti um pouco no início, pois o referido parque aquático cobra um ingresso bastante salgado, de R$75. No entanto, fui.
Chegando lá, eu, Radka e Alena (amiga tcheca da Radka) logo nos deparamos com o alto preço do Beach Park, bem como a grande burocracia para conseguir armários para guardarmos nossas coisas. Pergunta aqui,pergunta ali, vai, vem, espera, espera, espera, espera mais um pouco, paga, espera troco, até que enfim!!! Deu certo. Vamos curtir o Beach Park.
Para quem conhece o local, concordará comigo que não dá para não se deslumbrar com a beleza do parque. Nem, obviamente, de suas atrações. As duas estavam estupefatas, sem saber o que curtir primeiro. Eu também me encontrava meio perdido, pois há anos não vinha ao parque. Saímos, desta feita, em busca de aproveitar tudo o que nos parecia de interessante, o máximo e mais rápido possível.
Fomos. Nos divertimos muito quais três crianças nas piscinas e tobogãs do Beach Park. As meninas, como era de se esperar, tiraram muitas fotos. O ambiente é, de fato, impressionante. Ótimos momentos tivemos descendo tobogãs, relaxando em cima das bóias da correnteza, caindo em piscinas, banhando-se em fontes, tomando sol. Que bom seria se a vida tivesse mais momentos assim!
Pelas 5 da tarde o parque fecha e nós, ao vermos o encerramento de tudo, pegamos nossas coisas e fomos embora. Com meu pai, comemos umas tapiocas (que a Radka adora de paixão!) na central das tapioqueiras, na CE que vai de Fortaleza ao Eusébio. Ótimo também, matamos a fome, além de termos disfrutado de um ambiente bem agradável.
Voltamos a casa. Horas depois elas saíram para uma festa de seus colegas de universidade. Eu por cá fiquei, tranqüilo e satisfeito, a tocar minha vida tal qual posso.
Foi ótimo o dia. Sigamos em frente.