"Apesar de ter publicado A Nervura do Real, um calhamaço de mais de 1.200 páginas sobre Espinosa, a rigor, Marilena Chauí não pode ser considerada nem professora nem filósofa — é uma pensatriz. Ela não pensa — encena o pensamento. Se na mais recente edição do seu Convite à Filosofia ela não tivesse trocado os clássicos da língua pelos bárbaros do rap, poderia parodiar Fernando Pessoa ao refletir sobre si mesma. Porque Marilena Chauí é uma fingidora. Finge com tal desfaçatez que chega a fingir que é petismo o petismo a que se reduz. Na revista Caros Amigos (edição de novembro), ela simula que está emprestando sua inteligência à defesa crítica do PT, quando, na verdade, limita-se a repetir a algaravia dos militantes do partido, até com mais obtusidade do que eles próprios. São oito páginas de entrevista, em que os entrevistadores (Natália Viana, Marilene Felinto, Bernadette Abrão, Marina Amaral, Hamilton Octávio de Souza, José Arbex Jr., Wagner Nabuco e Renato Pompeu) não ousam questionar a entrevistada, deixando que ela gaste todo esse generoso espaço para tentar provar o impossível — que “a crise é produto da mídia” (manchete de capa da entrevista) e que “por trás da crise está a luta de classes” (título interno da algaravia). "
"A entrevista é insuportável. Lê-la, só mesmo por dever de ofício. Marilena Chauí mente o tempo todo e, por saber que está mentindo, faz-se prolixa para esconder a mentira. E dizer que ela mente não é desrespeitá-la, pelo contrário — se não estiver mentindo, então é mentalmente incapaz. Nem um estudante secundarista de grêmio livre teria a coragem de fazer uma defesa tão pueril do PT como essa que ela faz em Caros Amigos. Daí a absoluta necessidade que tem de se mostrar uma contorcionista das palavras, desdizendo-se a cada frase, de tal maneira que não sobrem rastros de suas contradições. Na entrevista, ela exercita a mesma “lógica da mistificação”, denunciada pelo filósofo Olavo de Carvalho há mais de seis anos, num artigo recusado pela Folha de S. Paulo e pela revista Bravo!. Intitulado “A Lógica da Mistificação ou O Chicote da Tiazinha”, esse artigo faz uma crítica demolidora do opúsculo O Que É Ideologia, a obra mais conhecida de Marilena Chauí, com dezenas de edições e adotada fartamente no ensino médio e nas faculdades de humanas. O artigo de Olavo de Carvalho — irrefutável — desmoraliza toda a trajetória acadêmica da pensatriz uspiana, verdadeira erva daninha da inteligência nacional. "
José Maria e Silva desmascarando Marilena Chauí.
Ainda tem quem leve seus comentários políticos à sério. Numa situaçao como essa, está ou nao o Brasil em péssimos lençóis?
<< Home