Voltei hoje, em torno das 5hs e alguns minutos da manhã de um excelente festival ao qual fui em todas as suas 4 edições. Nas duas primeiras, fui em todos os dias. na de 2003, dois dias e agora apenas em um, no domingo. Mesmo assim foi muito bom e espero voltar a curtir tudo nos próximos anos. É, de fato, excelente!
Acordei às 11:32 e há pouco me recuperei do atordoado que essas coisas sempre deixam. Não sei por que o verso final deste poema está agora martelando minha cabeça, mas isso é motivo de sobra para eu postar-lo aqui:
Acrobata da Dor
"Gargalha, ri, num riso de tormenta,
Como um palhaço, que desengonçado,
Nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
De uma ironia e de uma dor violenta.
Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
Agita os guizos, e convulsionado
Salta, gavroche, salta clown, varado
Pelo estertor dessa agonia lenta ...
Pedem-se bis e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa
Nessas macabras piruetas d'aço. . .
E embora caias sobre o chão, fremente,
Afogado em teu sangue estuoso e quente,
Ri! Coração, tristíssimo palhaço"
Cruz e Souza, poeta brasileiro.
Acordei às 11:32 e há pouco me recuperei do atordoado que essas coisas sempre deixam. Não sei por que o verso final deste poema está agora martelando minha cabeça, mas isso é motivo de sobra para eu postar-lo aqui:
Acrobata da Dor
"Gargalha, ri, num riso de tormenta,
Como um palhaço, que desengonçado,
Nervoso, ri, num riso absurdo, inflado
De uma ironia e de uma dor violenta.
Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
Agita os guizos, e convulsionado
Salta, gavroche, salta clown, varado
Pelo estertor dessa agonia lenta ...
Pedem-se bis e um bis não se despreza!
Vamos! retesa os músculos, retesa
Nessas macabras piruetas d'aço. . .
E embora caias sobre o chão, fremente,
Afogado em teu sangue estuoso e quente,
Ri! Coração, tristíssimo palhaço"
Cruz e Souza, poeta brasileiro.
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