DE NOVO
Tudo bem, pretendia não postar nada aos domingos devido as dificuldades de conexão, mas não resiti e postei, mais uma vez, esse poema de Shakespeare. Já o havia feito em meu blog anterior. Mas que fazer se gosto dele?
"Dos seres ímpares ansiamos prole
Para que a flor do belo não e extinga,
E se a rosa madura o Tempo colhe,
Fresco botão sua memória vinga.
Mas tu, que só com os olhos teus contrais,
Nutres o ardor com as próprias energias
Causando fome onde a abundância jaz,
Cruel rival, que o próprio ser crucias.
Tu, que do mundo és hoje o galardão,
Arauto da festiva Natureza,
Matas o teu prazer inda em botão
E, sovina, esperdiças na avareza.
Piedade, senão ides, tu e o fundo
Do chão, comer o que é devido ao mundo."
William Shakespeare, dramaturgo e poeta inglês.
"Dos seres ímpares ansiamos prole
Para que a flor do belo não e extinga,
E se a rosa madura o Tempo colhe,
Fresco botão sua memória vinga.
Mas tu, que só com os olhos teus contrais,
Nutres o ardor com as próprias energias
Causando fome onde a abundância jaz,
Cruel rival, que o próprio ser crucias.
Tu, que do mundo és hoje o galardão,
Arauto da festiva Natureza,
Matas o teu prazer inda em botão
E, sovina, esperdiças na avareza.
Piedade, senão ides, tu e o fundo
Do chão, comer o que é devido ao mundo."
William Shakespeare, dramaturgo e poeta inglês.
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