Meus tao escassos leitores, há dias que tento deixar a política um pouco de lado e dedicar-me à coisas mais amenas ou mesmo mas profundas, mas a sucessao de fatos, bem como as discussoes em torno da política impedem-me de fazê-lo. Assim sendo, vamos!
"A Bolívia decidiu nacionalizar a exploração dos negócios de petróleo e gás no país. O presidente Evo Morales ordenou a ocupação pelo Exército dos campos de produção das empresas estrangeiras no país, entre elas a estatal brasileira Petrobras."
"O imposto sobre o gás subirá de 50% para 82%. Caso as empresas não aceitem as medidas, terão de deixar a Bolívia num prazo de 180 dias. É a terceira vez que o governo boliviano nacionaliza seus hidrocarbonetos. As anteriores foram em 1937 e 1969, durante regimes militares."
"Além da Petrobras, operam na Bolívia as petrolíferas Repsol YPF (Espanha e Argentina), British Gas e British Petroleum (Reino Unido), Total (França), Dong Wong (Coréia) e Canadian Energy."
"A YPFB tomará o controle dos campos de produção de petróleo e gás, enquanto as companhias estrangeiras que exploram os produtos deverão regularizar sua situação no país com novos contratos em um prazo de 180 dias."
A decisao populista ( e nao adianta o Zé Dirceu dizer que nao é populista, porque é sim!) do presidente Morales vai afetar negativamente ao Brasil, aos outros investidores extrangeiros e ao povo boliviano, já que tornará o país menos interessante ao investimentos externos. Mas isso em nada incomoda aos populistas, esquerdistas e boa parte dos nacionalistas latino-americanos, visto que romper contratos e atacr a iniciativa privada faz parte indelével de suas agendas. Pelo contrário! Já vi muito esquerdista pela net louvando a atitude boliviana e ainda posando de "consciente" e "esclarecido"! Só um imbecil mesmo para nao ver os efeitos maléficos dessas políticas.
No mais, isso dará ainda muito pano para as mangas, o que proporcionará outros posts sobre o assunto por aqui.
Para terminar, só gostaria de lamentar a atutude do Presidente peruano Alejandro Toledo, em afirmar que tal foi "uma decisao soberana". Entendo que ele, ao contrário de Hugo Chávez, respeites as regras internacionais e exima-se de atacar seus homólogos, mas daí a dizer essa bobagem, a distància é considerável. Por nao limitou-se a dizer que seu país iria estimular o investimento externo ou simplesmente a ficar calado?
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