Andava pelas ruas calmamente, como sempre. O sol escapava pelo céu, mas pouco importava. Ia normalmente com suas coisas.
Até que, à fugaz visita querida, tudo cambiou, porém de modo diverso do desejado: o que se queria belo foi trágico. À uma leve censura a uma futilidade, uma grande transformaçao se operou. Tao grande que, a pesar de interna, nao deixou de dar, pouco após, sinais externos de uma desordem imprevista e totalmente, como é natural, indesejada. A custo os sinais exernos foram controlados.
As coisas mudaram muito, embora o mundo permanecesse o mesmo. Via agora, por toda parte, olhos maléficos a espreitar-lhe os hábios, censurando os ademanes mais banales. Tudo parecia girar, mas nao havia vertigem.
Censurou a si próprio, promete agora mudar. Viu a bobagem que inutilmente fazia. E prometeu corrigir-se. O que uma bobagem nao pode fazer a um homem!