VIVA O BRASIL SEM-TERRA
- Qual o seu nome?
- Severino.
- Qual a sua profissão?
- Sou Sem-terra.
- Mas Sem-terra é profissão?
- Há bem mais de um ano.
- É rentável?
- Não tenho o que reclamar: não se paga imposto, não há relógio de ponto e nem patrão pra chatear.
- E o que você faz no seu trabalho?
- Armo esta tenda de plástico, onde finjo que vivo nas terras dos outros. Dou entrevistas e sento no banquinho, com cara de agricultor frustrado, o dia todo.
- E a comida?
- Ganho seguro-comida.
- E a roupa?
- Ganho seguro-roupa.
- E remédios?
- Ganho seguro-médico.
- Tem família?
- Claro.
- E como a sustenta?
- Renda mínima, Bolsa-escola, Auxílio-gás, Seguro-gravidez, Seguro-filho, Seguro-pobreza, Seguro-escola .
- Mas... o que pretende?
- Meus direitos trabalhistas.
- Como assim?
- FGTS, INSS, Décimo terceiro. Seguro-desemprego, férias remuneradas e carteira assinada.
- E depois? - Ora, aposentadoria por invalidez! Sabe, sentar neste banquinho, de pernas cruzadas, com cara de infelicidade, desgasta a espinhela. Tem gente aqui que, após cinco anos, de tanto ficar sentado, virou um bagaço... entrou na justiça para pedir indenização (e ganhou uma fortuna).
- É uma profissão sacrificante?
- Sem dúvida alguma!
- Algum recado?
-Ah, sim, às autoridades e às comissões de direitos humanos: queremos computador e um colchão de espuma na cama...
- Como?
- Queremos aparelho de som, DVD, forno microondas, ar condicionado televisão...
- Algum outro recado?
- Aos otários, quero dizer, aos contribuintes: continuem trabalhando, pagando seus impostos e nos sustentando com seus salários.
A luta continua, companheiros!
O texto acima é da autoria da Janayna, minha amiga do peito. Vejam como essa moça é inteligente e sensata! Esse diálogo reflete bem o que é boa parte do MST ( a outra é revolucionária), além de mostrar os efeitos da bela porcaria do assistencialismo estatal, tão encarecida pelos nossos estatólatras.
- Severino.
- Qual a sua profissão?
- Sou Sem-terra.
- Mas Sem-terra é profissão?
- Há bem mais de um ano.
- É rentável?
- Não tenho o que reclamar: não se paga imposto, não há relógio de ponto e nem patrão pra chatear.
- E o que você faz no seu trabalho?
- Armo esta tenda de plástico, onde finjo que vivo nas terras dos outros. Dou entrevistas e sento no banquinho, com cara de agricultor frustrado, o dia todo.
- E a comida?
- Ganho seguro-comida.
- E a roupa?
- Ganho seguro-roupa.
- E remédios?
- Ganho seguro-médico.
- Tem família?
- Claro.
- E como a sustenta?
- Renda mínima, Bolsa-escola, Auxílio-gás, Seguro-gravidez, Seguro-filho, Seguro-pobreza, Seguro-escola .
- Mas... o que pretende?
- Meus direitos trabalhistas.
- Como assim?
- FGTS, INSS, Décimo terceiro. Seguro-desemprego, férias remuneradas e carteira assinada.
- E depois? - Ora, aposentadoria por invalidez! Sabe, sentar neste banquinho, de pernas cruzadas, com cara de infelicidade, desgasta a espinhela. Tem gente aqui que, após cinco anos, de tanto ficar sentado, virou um bagaço... entrou na justiça para pedir indenização (e ganhou uma fortuna).
- É uma profissão sacrificante?
- Sem dúvida alguma!
- Algum recado?
-Ah, sim, às autoridades e às comissões de direitos humanos: queremos computador e um colchão de espuma na cama...
- Como?
- Queremos aparelho de som, DVD, forno microondas, ar condicionado televisão...
- Algum outro recado?
- Aos otários, quero dizer, aos contribuintes: continuem trabalhando, pagando seus impostos e nos sustentando com seus salários.
A luta continua, companheiros!
O texto acima é da autoria da Janayna, minha amiga do peito. Vejam como essa moça é inteligente e sensata! Esse diálogo reflete bem o que é boa parte do MST ( a outra é revolucionária), além de mostrar os efeitos da bela porcaria do assistencialismo estatal, tão encarecida pelos nossos estatólatras.
<< Home