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!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> Nova Mensagem: julho 2007

Nova Mensagem

Fábio V. Barreto

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sexta-feira, julho 27, 2007

Carta de uma Mãe Desesperada

Minha querida amiga/irmã Janayna mandou-me esta reportagem do Portal Terra de Notícias, sobre a reação da mãe de uma das vítimas ao acidente de Congonhas. É de chocar o cinismo, a canalhice da postura do governo federal ante o caso, uma vez que este governo se mostra mais preocupado em desvincular-se de qualquer responsabilidade na tragédia (que ele tem, obviamente) do que tomar as medidas necessárias. Quem quiser ler a matéria em fonte original que a leia, não há problema. Mas eu repruduzo aqui a carta comovente da mãe, na íntegra, tal qual foi publicada pelo Terra:
"Aos governantes e à família brasileira,
Perdi o meu único filho.
Ninguém, a não ser outra mãe que tenha passado por semelhante tragédia, pode ter experimentado dor maior.
Mesmo sem ter sido dada qualquer publicidade à missa que ontem oferecemos à alma de meu filho, Luís Fernando Soares Zacchini, mais de cem pessoas compareceram. Em todos os olhos havia lágrimas. Lágrimas sinceras de dor, de saudade, de empatia. Meus olhos refletiam todos os prantos derramados por ele, por mim, por seu filhinho, por sua esposa, por todos parentes e amigos. Por todos os sacrificados na catástrofe do Aeroporto de Congonhas.
Há muito eu sabia que desastres aéreos iriam acontecer. Sabia que os vôos neste país não oferecem segurança no céu e na terra. Que no Brasil a voracidade de vender bilhetes aéreos superou o respeito à vida humana. A culpa é lançada sobre um número insuficiente de mal remunerados operadores aéreos ou sobre as condições das turbinas dos aviões. Um Governo alheio a vaias é responsável pelo desmonte de uma das mais respeitáveis e confiáveis empresas aéreas do mundo, a VARIG, em benefício da TAM, desde então, a principal provedora de bilhetes pagos pelo Governo. Que a opinião pública é desviada para supostos erros de bodes expiatórios, permitindo aos ambíguos incompetentes que nos governam continuarem sua ação impune. Que nossos aeroportos não têm condições de atender à crescente demanda de vôos cujo preço é o mais caro do mundo. Quando os usuários aguardam uma explicação, à falta de respeito ao cidadão juntam-se o escárnio e a cruel vulgaridade de uma ministra recomendando aos viajantes prejudicados que relaxem e gozem. Assuntos de alcova não condizentes com a reta postura moral e respeito exigidos no exercício de cargos públicos. Assessores do presidente deste país eximem-se da responsabilidade e do compromisso com a segurança de nosso povo exibindo gestos pornográficos. Gestos mais apropriados a bordéis do que a gabinetes presidenciais. Ao invés de se arrependerem de uma conduta chula, incompatível com a dignidade de um povo doce e amável como o brasileiro, ainda alardeiam indignação, único sentimento ao alcance dos indignos. Aqueles que deveriam comandar a responsabilidade pelo tráfego aéreo no Brasil nada fazem exceto conchavos. Aceitam as vantagens de um cargo sem sequer diferenciarem caixa preta de sucata. Tanto que oneraram e humilharam o país ao levar o material errado para ser examinado em Washington. Essas são as mesmas autoridades agraciadas com louvor e condecorações do Governo em nome do povo brasileiro, enquanto toda a nação, no auge de sofrimento, chorava a perda de seus filhos.
Tudo isto eu sabia. A mim, bastava-me minha dor, bastava meu pranto, bastava o sofrimento dos que me amam, dos que amaram meu filho. Nenhum choro ou lamento iria aumentar ou minorar tanta tristeza. Dores iguais ou maiores que a minha, de outras mães, dos pais, filhos e amigos dos mortos necessitam de consolo. A solidariedade e amor ao próximo obrigam-nos a esquecer a própria dor.
Não pensei, contudo, que teria de passar por mais um insulto: ouvir a falsidade de um presidente, sob a forma de ensaiadas e demagógicas palavras de conforto. Um texto certamente encomendado a um hábil redator, dirigido mais à opinião pública do que a nossos corações, ao nosso luto, às nossas vítimas. Palavras que soaram tão falsas quanto a forçada e patética tentativa que demonstrou ao simular uma lágrima. Não, francamente eu não merecia ter de me submeter a mais essa provação nem necessitava presenciar a estúpida cena: ver o chefe da nação sofismar um sofrimento que não compartilhava conosco.
Senhores governantes: há dias vejo o mundo através de lágrimas amargas mas verdadeiras. Confundem-se com as lágrimas sinceras e puras de todos os corações amigos. Há dias, da forma mais dolorosa possível, aprendi o que é o verdadeiro amor. O amor humano, o Amor Divino. O amor é inefável, o amor é um sentimento despojado de interesse, não recorre a histriônicas atitudes políticas.
Não jorra das bocas, flui do coração!
E que Deus nos abençoe!
Adi Maria Vasconcellos Soares
Porto Alegre, 21 de julho de 2007."
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Uma Última Sobre o Olavo

Depois da canalhice de tentar calar o Júlio Severo (que fracassou, já que ele pôde reaver seu blog), os ativistas gays agora querem calar o Olavo de Carvalho. Já enviaram várias cartas ao Jornal do Brasil pedindo que ele seja demitido do quadro de funcionários do periódico.
Os admiradores do Olavo já estão a mandar cartas para o JB no intuito de combater tal perfídia. Segue aqui a minha missiva:

Soube que grupos ativistas gays têm enviado mensagens ao JB com o intuito de que este prestigiado jornal demita de seu quadro de colunistas o filósofo Olavo de Carvalho.

A atitude é uma demonstração prática de como o ativismo gay tem por feitio o uso de táticas autoritárias contra os que se lhe opõem. Ao invés de demonstrarem que o que Olavo de Carvalho diz está errado, querem calá-lo, suprimi-lo, expulsá-lo do espaço que dispõe para divulgar suas idéias e informar seus leitores.

Espero que o JB tenha uma posição firme perante o caso, e não exclua de suas páginas aquele que é hoje um dos maiores intelectuais do país, cuja obra ainda demorará para ser corretamente avaliada.

Cordialmente,

Fábio V. Barreto

Coimbra, Portugal.

Quero ver o que dirão os críticos do Olavo que alegam inexistir um movimento gay autoritário...
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Quem quiser mandar a sua, envie mensagem para jbonline@jb.com.br
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quarta-feira, julho 25, 2007

Ainda o Olavo de Carvalho


Hoje (ou melhor, convencionalmente hoje) fazem 7 anos que acompanho o Olavo de Carvalho. Convencionalmente, já que não li o artigo que me motivou-o a fazê-lo no dia da sua publicação, mas uns 3 dias depois.

A primeira vez que tomei contato com ele foi num artigo publicado num livreto das Forças Armadas, lançado por ocasião dos 35 anos do golpe de 64. Naquela época, ainda infectado com o esquerdismo escolar, eu via o regime militar como um terror inacreditável, comparado ao nazifascismo. Meu pai sempre discordou dessa visão e, tendo um amigo e colega de trabalho militar reformado, passou-me o referido livreto para que eu o lesse. Como me interesso por história, li.

Essa leitura mexeu bastante comigo. Foi a primeira vez que li algo alternativo ao que lia e ouvia na escola. E lá constava um artigo do Olavo, encerrando a pequena brochura, onde o filósofo dizia inexistir uma direita no pais ( coisa que discordei na época) e apresentava as vantagens do regime de 64 em relação ao estado de coisas no Brasil em 1999, ano da publicação.

Não havia nenhuma referência sobre quem era Olavo de Carvalho. Pensei então tratar-se de algum milico. No ano seguinte, folheando uma edição passada da revista Época, encontrei o artigo Longe de Berlim, fora do mundo, sobre a Nova Ordem Mundial, e nele vi o Olavo ser chamado de filósofo. Isso me surpreendeu deveras, pois os meios humanísticos brasileiros são maciçamente esquerdistas e ver uma opinião divergente era um alento. A partir daí, aqui, acolá, lia um artigo dela na mesma revista.

Aconteceu que, pouco mais de 1 mês depois tive de ir à dentista. Na sala de espera, passando por várias edições de Época, encontrei a do dia 22 de Julho. Nela havia uma reportagem sobre o comunismo hoje em dia, mostrando quem ainda acreditava nessa ideologia nos tempos atuais. Logo após ela, estava o artigo A velha alucinação, do Olavo. Para mim, era óbvio que funcionava como uma espécie de comentário ao conteúdo da reportagem. Li a ambos na ordem devida.

O ácido que Olavo derrama sobre os comunistas nesse artigo, para mim, foi algo inacreditável. Impressionei-me com tal coragem e força na imprensa brasileira, num país onde “ser de esquerda” ainda tem um ar de glamour.

Desde então, acompanho o filósofo firmemente. Já discordei dele, já aprendi muitas coisas das quais não tinha o menor conhecimento. Não concebo minha vida intelectual sem a enorme ajuda que o autor d’ O Jardim das Aflições, mesmo não intencionalmente, me deu. Olavo de Carvalho, para mim, é um dos maiores pensadores que o Brasil já teve.

Parabéns, Olavo! Continue assim!
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terça-feira, julho 24, 2007

Pedido à Olavo de Carvalho:

Por favor, Olavo não fale mais do Paulo Ghiraldelli Jr. no seu programa True Outspeak! Esse sujeito mitômano foi, desde que o acompanho, o pior que j´apareceu para polemizar com o senhor. Ele não merece mais espaço, e mesmo as parcas linhas que cá já dedico a este cidadão já são demasiadas para ele, motivo pelo qual elas terminam já.
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Após um Longo e Tenebroso Inverno...

...reapareço por cá.
Não se preocupem, leitores, não abandonei isso aqui. E agora me dedicarei mais a este espaço tão querido.
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sexta-feira, julho 06, 2007

Para Ler e Pensar 112

Bulgária sob o jugo comunista


Carlos Azambuja fala sobre o comunismo búlgaro.

O bolivarianismo de Lula: como o PT pretende fazer da Rede Globo a sua RCTV

O revolucionarismo sui generis do PT. Por Reinaldo Azevedo.

Bruno Tolentino (1940-2007)

Belíssima homenagem de Olavo de Carvalho ao falecido poeta Bruno Tolentino.

 
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