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!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> Nova Mensagem: fevereiro 2007

Nova Mensagem

Fábio V. Barreto

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domingo, fevereiro 25, 2007

O Pedro Sette Câmara postou, hoje:
Enquanto cenário, o Brasil pode até não ser mau; mas, enquanto estado de espírito, deve ser evitado a qualquer custo. Por isso é que eu gosto de dizer: muito mais importante que sair do Brasil é o Brasil sair de você.
Não vejo como discordar. Há tempos concluí que o melhor para o Brasil é ser menos brasileiro.
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O Abominável Homem do Minhocão

O Abominável Homem do Minhocão

Estes não foram acontecimentos isolados. Desde 1976, ocorreram inúmeros encontros com o Abominável Homem do Minhocão. A diferença é que em todo esse tempo ele jamais surgiu duas vezes num único mês. E foi a primeira em que ele roubou comida. É certo que muito se especulou sobre a consistência e veracidade de tais narrativas. Dizia-se que tudo aquilo era um chiste, e que, na tentativa de eludir uma maior preocupação com a segurança interna do campus, inventava-se toda sorte de causos. Mas o que não era do conhecimento geral, senão um fato compartilhado por poucos, era a enorme pegada deixada pela criatura junto às vítimas. Uma pegada com cheiro de merda. Um horror.
Um ótimo conto do Yuri Vieira dos Santos. Não percam!
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sábado, fevereiro 24, 2007

Para Ler e Pensar 102

Political Power and the Rule of Law

Parem de glorificar o poder político, diz Ron Paul.

Ten Commandments 'cover-up' revealed at Supreme Court

O Cristianismo perseguido na Suprema Corte americana. Reportagem de Bob Unruh.

Diagnóstico da situação

Olavo de Carvalho comenta a posição dos militares brasileiros ante o globalismo.
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Perguntei ontem, ao Olavo de Carvalho, via scrapbook, quais livros ele recomendaria para um bom estudo da política americana. Eis a resposta, que aqui posto para ajudar os interessados no tema:

Fábio: São tantos que até me confundo. Talvez "The Heritage Guide to the Constitution", de Edwin Meese III, para começar. E todos os do Russel Kirk. E "America, The Last Best Hope", de William J. Bennett. E "A Patriot's History of the United States" de Larry Schweikart e Michael Allen. O tópico "estudos americanos" é um mundo de maravilhas. Não perca os sites da Heritage Foundation e da ISI Books. Nem a Library of America.
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quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Pérolas Carnavalescas no Orkut

Acabou-se o carnaval. Da minha parte, não me incomoda muito o fim da festa. Quando criança, eu gostava bastante de carnaval, brincava muito, eram dias de grande folia. Depois que cresci o carnaval ainda me agradava, mas já não tanto. Gostava da brincadeira nas praias, mas não tinha o mesmo ânimo de meus companheiros de geração. Aliás, nunca tive. Ainda hoje não consigo passar os tais 4 ou 5 dias em plena folia. Brinco nuns descanso noutros. Passar um carnaval caseiro, para mim, não é problema grande. Seria se passasse dois carnavais assim.

Bem se vê que o carnaval, para mim, não tem o caráter sagrado que possui para a maioria dos brasileiros. Mas também não é uma futilidade perfeitamente dispensável.

Na comunidade do Olavo de Carvalho no orkut, leio os seguintes comentários sobre o carnaval. Posto aqui diversas “pérolas” suas.

eu acho irado.acho um impulso de vida!quem vai na bahia sente o que é ser brasileiro. se os americanos tem seu thanksgiving day, se os franceses seu 15 juillet, nós temos o Carnaval. que reforça o vínculo com a vida.

Quer dizer que somente na Bahia sabe-se o que é “ser brasileiro”? Ceará, Pernambuco, São Paulo, Amazonas, Tocantins, Rio Grande do Sul não fazem parte do Brasil? Talvez o rapaz quisesse falar em “ser brasileiro” em referência ao estereótipo do brasileiro como um tipo profundamente carnavalesco, sensual, mestiço, para o qual o lazer é seu grande componente ontológico. Ainda assim sua sentença é falsa, visto tais características não serem restritas à Bahia.
Mas a coisa piora quando compara o carnaval brasileiro ao thanksgiving day ianque ou ao 14 de Julho francês (depois ele se retificou quanto à data). A diferença está no significado das festividades. Nas duas celebrações estrangeiras, festeja-se algo que tem importância crucial para a constituição de suas respectivas sociedades e, no caso francês, de importância mundial. Já o carnaval brasileiro é apenas um evasionismo popular que de forma alguma “reforça o vínculo com a vida”.

Carnaval é massa. é o camarada ceder aos impulsos vitais. é uma saturnal, um momento dionisíaco, de renovação. não somos teutônicos.

Perceberam que o rapaz celebra o facto de que muitos foliões do carnaval animalizam-se durante a festa? Será que é preciso comentar mais sobre essa bobeira?
vcs, falsos-certinhos, comportam-se como bobocas. uma coisa é brincar o carnaval, outra é ser descuidado no trânsito, não usar preservativo.por exemplo: o preservativo é condenado pela igreja católica, igreja católica é conservadora, o carnaval (nosso ramadã, embora esvaziado)é festa católica. portanto, por uma lógica muito obtusa, quem faz sexo no carnaval sem camisinha está de acordo com a igreja católica e por consequência é conservador.

Hum, me deixa ver se eu entendi: o Ramada, mês sagrado do Islã é comparável a uma festa profana como o carnaval. Logo, o carnaval (festa pagã) é tomado como católico e fazer o que quiser nele, mesmo que contrariando os mandamentos da Igreja Católica é uma postura bastante católica e conservadora.

Sem dúvida alguma, a asneira dita pelo carnavalesco já saltou aos olhos dos leitores

e a bahia tem muito de se orgulhar por ser ela que nos faz brasileiros, um brasileiro que se preze há de ir obrigatoriamente para 3 lugares: Salvador, Recife e Rio de Janeiro, ali está o Brasil. O resto é dependente cultural. Até hoje São Paulo recalca-se de Mestre Freyre não ser de lá. (claro que Buarque de Hollanda tb é fantástico, mas Freyre melhor)

De novo, o rapaz não se contêm em sua redução imbecil do Brasil, desta vez em três cidades. Fica claro que o Brasil do qual ele fala não é exatamente o Brasil concreto onde vivem e são os brasileiros, mas daquele Brasil tipo exportação, ideal para turistas do Primeiro Mundo. Um Brasil estereotipado, mas que esse brasileiro jura ser O Brasil.
Vamos todos falar tchê! ou então 'ô meu'! ou então puuuooorrrrrrta.

Falemos tal qual já falamos. Se for para mudar alguma coisa, que se respeite então a língua portuguesa. Mantenham os regionalismos, não há problema.
até milico brinca carnaval.

E daí?
o carnaval, talvez tenham esquecido de tanto brincar, antecede um período de 40 dias de jejum... ou seja: ramadã, mas o Brasileiro tem um jeito especial de ser católico, é a contribuição nacional à humanidade.

Maluquice pouca é bobagem! Essa parece ter sido a melhor!
O Ramada é um MÊS sagrado. Não conheço em detalhes o calendário islâmico, mas presumo que nele os dias sejam também na ordem de 30 ao mês, e não 40.

O “jeito especial de ser católico” dos brasileiros pode ser resumido de uma forma simples: é ser superficialmente católico, de pouco se importar com a religião, exceto em acontecimentos sociais e caso de necessidade imediata. E nem nosso catolicismo ralo nem nosso carnaval são, em hipótese alguma, uma contribuição à humanidade. São idiossincrasias brasileiras, nada mais. Não têm valor universal.
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quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Para Ler e Pensar 101

A autoridade religiosa do mal

A inversão revolucionária dos sentimentos morais, por Olavo de Carvalho.

A OPINIÃO PÚBLICA E O LIBERALISMO

Rodrigo Constantino comenta a visão de Popper sobre a opinião pública.

O Grande Meira Penna

Ipojuca Pontes homenageia o grande intelectual brasileiro J. O. de Meira Penna.
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Ainda o Scrapbook

Ainda no Scrapbook do Olavo, vejo essas duas pérolas de um tal de Eric Cartmann:

O Socialismo é a erdadeira democracia
Discordo totalmente dos senhores que afirmam q o socialismo é totalitarismo, pois Marx, afirmou que toda forma de estado é uma forma de ditadura, e que a democracia Burguesa é a ditadura da minoria, enquanto a ditadura do proletariado(estado socialista) é a ditadura da maioria, então se é a maioria que controla o estado, este estado é a democracia mais próxima da democracia ideal( estado comunista).

A discordância do senhor Cartmann quanto em classificar o socialismo como totalitário é, como dizem os lusos, conversa para ninar pardais. E o é, antes de mais nada, pelo facto de que historicamente os países socialistas SEMPRE foram totalitários. Não há um único exemplo de país socialista democrático. URSS,China, Romênia, Cuba, Laos, em nenhum se vê o mínimo traço de democracia ou liberdade. Logo, onde ver nela “a verdadeira democracia”? Nas palavras de Marx? Se assim o é, para o tal Cartmann mais valem as palavras do que os atos reais, melhores os discursos que os fatos.

Acho que já deixei esclarecida a tola posição de Cartmann. Vejamos agora a tolice seguinte:


E quanto ao capitalismo?
Os meios de comunicação estão nas mãos da burgeusia, que impõem a ferro e fogo seu modo de pensar. Não há uma televisão de esquerda no Brasil, por exemplo. A mídai nos impõe até a maneira "correta" de vestirmo-nos. Ainda: passamos boa parte de nossas vidas no trabalho. Quando foi a última vez que o patrão consultou a qq um de nós que trabalhamos sobre a administração da empresa? A participação política popular se limita ao dia da eleição. Entrar em sindicato, por exemplo, quando este presta, significa ser demitido pouco mais adiante. Isso não é totalitarismo

“Impor a ferro e fogo um modo de pensar” significa ter meios poderosíssimos de coação com fins de uniformização do pensamento. E a mídia, com toda sua canalhice, não tem tais poderes. O tal Cartmann deve desconhecer completamente o apoio da Rede Globo ao desarmamento e a grande presença de esquerdistas na mídia brasileira, bem como as mídias alternativas que contrabalanceiam os grandes meios de comunicação.

“Ainda: passamos boa parte de nossas vidas no trabalho. Quando foi a última vez que o patrão consultou a qq um de nós que trabalhamos sobre a administração da empresa?”: O rapaz confunde aí democracia com administração empresarial. Ora, uma empresa não é, em hipótese alguma, uma entidade de gestão democrática. Isso porque ela é propriedade privada de uma pessoa ou grupo de pessoas. E um dos traços característicos da propriedade é a sua exclusividade, ou seja, ela exclui os não-proprietários de direitos sobre ela. Mas um Estado pode ser democrático, pois o Estado, pelo menos o Estado Moderno, não é propriedade de ninguém. Ninguém pode vendê-lo, trocá-lo, ou fazer qualquer coisa que um empresário pode fazer com sua empresa.

“A participação política popular se limita ao dia da eleição.”: Aí Cartmann atribui ao capitalismo uma característica que é típica do Brasil. No Brasil, de facto, a participação popular esgota-se com o voto. Nos EUA, por exemplo, o voto é visto apenas como uma parte da democracia. Para um ianque, não há democracia sem pluralismo de imprensa, sem transparência dos actos governamentais, sem checks and balances,sem autonomias locais, sem liberdades individuais, sem estabilidade legal, sem debates públicos onde várias correntes se possam fazer valer, etc. Coisa semelhante acontece também na Islândia, Suíça, Luxemburgo, Lietchenstein, Irlanda...

“Entrar em sindicato, por exemplo, quando este presta, significa ser demitido pouco mais adiante. Isso não é totalitarismo”: Conversa boba, Cartamann. Por tal tese, os sindicatos seriam formados por desempregados. No entanto, a realidade é exatamente oposta. E isso, de facto, não é totalitarismo.
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Burrice Heraclitiana.

Passeando pelo scrapbook de Olavo de Carvalho, topo com a seguinte mensagem do Prof. Heráclito Barbosa:

Sr. Olavo:Lamentável sua visão estreita e simplista da obra de grandes gênios do pensamento e da filosofia como Voltaire e Nietzsche. Tudo porque foram anti-clericais...Certo está Voltaire em separar a fé e a razão. Óbvio para qualquer pensador sensato. A filosofia cristã, mais precisamente Teologia, foi contruída com a premissa de que Deus existe. Ora, se alguém aceitá-la, tudo o que for construído sobre ela pode mesmo ser logicamente correto. Mas isso não quer dizer que seja a verdade. Posso contruir uma argumentação lógica correta e rigorosa sobre uma premissa maior de qualquer natureza. Se aceitarem que a terra é quadrada, poderei construir livros e mais livros lógicamente perfeitos sobre esse absurdo...Por isso, não há como negar que a filosofia cristã não existe. Trata-se de teologia. De construção lógica apartir de um dogma da fé. Viva Voltaire !

Tonterías, como se vêem. Mas são bobagens escritas com ar educado, terno, até. Voltaire e Nietzsche foram bem menos filosóficos do que alega o prof. Heráclito. Voltaire era um retórico, literato; e Nietzsche um poeta que buscou um patamar mais alto do que podia. O professor alega que Voltaire fez bem em separar fé e razão, mas não diz porquê, nem mesmo porque é “óbvio para qualquer pensador sensato”. E segue louvando as realizações voltaireanas alegando ser a filosofia cristã “construção lógica a partir de um dogma da fé” sem, claro, demonstrar onde está o erro.
Mas o pior vem agora:

Desculpem-me os religiosos cristãos, mas o evangelho, a bíblia, foram os primeiros livros socialistas da história da humanidade. A religião cristã, seguida a risco, é um manual de socialismo mais radical do que o marxismo. "É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no céu". Será que dá para associar bíblia com liberalismo? Claro que não ! Jesus foi o apologeta da pobreza, da resignação, do desprezo aos bens materiais. Condenava fortemente os mais abastados, os mais refinados, os melhores. Apologeta dos fracos e idiotas.

Agora o besteirol atingiu o cume!

Prof. Heráclito, o socialismo é uma ideologia gnóstica, imanentista, materialista, radicalmente antiespiritual. Nega a transcendência,o sentido da vida fora da História humana e separa os homens em redentos (proletariado e elite revolucionária) e condenados (aristocratas, burgueses, indiferentes e religiosos). É preciso ser um grande ignorante em filosofia, religião e História (ou ser mal-intencionado) para afirmar uma estultície dessas.

“Será que dá para associar bíblia com liberalismo? Claro que não !”. Pelo que se vê, ignoras grandemente o que seja o liberalismo. Faça o seguinte: pesquise o pensamento de Adam Smith, de John Locke, de Bastiat, Lord Acton ou os economistas da Escola Austríaca. Todos têm, pelo menos, uma base religiosa em seu pensamento. Os Austríacos,por exemplo, tinham suas bases filosóficas na escolástica ibérica do século XVI (o Curso Conimbricense e, mais especificamente, a Escola de Salamanca). Estaria o senhor qualificado para ensinar liberalismo para esses pensadores?
“Jesus foi o apologeta da pobreza, da resignação, do desprezo aos bens materiais. Condenava fortemente os mais abastados, os mais refinados, os melhores. Apologeta dos fracos e idiotas”. De fato, Jesus condenava a pleonexia,isto é, o apego exagerado à riqueza material. Pleonexia é parente próxima do materialismo, e este sempre foi unha e carne com o socialismo, mas só ocasionalmente com o liberalismo. Agora, é preciso ser muito, masmuito imbecil para acreditar que Jesus condenava os melhores. Muito pelo contrário, exortava às pessoas à aperfeiçoarem-se e melhorarem continuamente. Defendia os fracos e amava a todos,mesmo idiotas como o Prof. Heráclito.
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terça-feira, fevereiro 13, 2007

Para Ler e Pensar 100

Eu não tenho culpa

Patricia Carlos de Andrade rebate o sentimento de culpa coletiva propalado pelas esquerdas acerca da miséria e da violência.

Liberalismo e responsabilidade política

Jorge Maranhão defende a instauraçõa do liberalismo no Brasil.

Problemas de cicatrización

Rafael Rojas faz uma radiografia da situação cubana.
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Portugal decepcionou-me ontem!

Ontem foi realizado por lá o polêmico referendo sobre a despenalização do aborto no país. O “sim” venceu com 56% dos votos. Desta feita, Portugal une-se aos países que permite que as mães matem seus filhos quando estão em seus ventres, banalizando a importância da vida.

E depois ainda leio essa provocação imbecil do Janer Cristaldo na comunidade do MSM:

Ror dos civilizados
Portugal entrou ontem no ror dos civilizados. Ainda faltam Polônia e Irlanda.

Isso! Camões? Fernando Pessoa? Colégio Conimbricense? Grandes Navegações? Sampaio Bruno? Camilo Castelo Branco? Padre António Vieira? Que nada! Civilização mesmo é abortar. Portugal era um país bárbaro até ontem. Repentinamente tornou-se civilizado pela aprovação do aborto. Pelo menos segundo a curiosa ótica cristaldiana.
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domingo, fevereiro 11, 2007

Pérola que li na descrição duma comunidade do orkut, desta vez escrita por um fanático católico:

Adam Smith, um dos homens mais idolatrados pela Direita, causou um dos maiores males na história da humanidade. Sob seu ponto de vista econômico e capitalista, diz que "cada indivíduo procura apenas seu próprio ganho(SIC!). Porém, é como se fosse levado por uma mão invisível para produzir um resultado que não fazia parte de sua intenção... Perseguindo seus próprios interesses, freqüentemente promove os interesses da própria sociedade(SIC!), com mais eficiência do que se realmente tivesse a intenção de fazê-lo".
Adam Smith não é “idolatrado” pela direita. É admirado como o pai do liberalismo econômico. Não está isento de análise crítica.

Mas a coisa toda “melhora” quando ele condena a afirmação smithiana de que cada um persegue seu próprio ganho. Sim, meu caro, economia é assim. O advogado busca lucrar ganhando suas causas, o padeiro busca lucros com seus pães, o pescador com seus peixes, o professor com suas aulas. O benefício social aí é óbvio: Comprando do padeiro, como pães e o padeiro recebe dinheiro. Os interesses das partes envolvidas são atendidos mutuamente. Como não ver aí a promoção involuntária dos interesses da sociedade? Será que o autor de tais linhas não percebeu isso em 1 ou 2 minutos? Pelo visto, não.
Toda e qualquer empresa deve visar o bem da sociedade antes de seu próprio bem, pois essa é sua função na sociedade: produzir bens e serviços, e não lucrar com bens e serviços inferiores aos que pode produzir.

O asno que escreveu isso deveria entender que empresas não são entidades beneficentes. Não são e nem podem ser movidas por altruísmo. Os indivíduos o podem, em várias ocasiões. Mas as empresas não, pelo simples fato de que assim elas não sobrevivem.

Mas observem bem a estultice: o néscio autor da comunidade não só ignora radicalmente o que é uma empresa como ainda condena o lucro das mesmas insinuando que vivem de bens e serviços inferiores aos produzidos!!! Acaso poderia ele provar que assim acontece? Será que adiantaria mostrar-lhe o texto “Capitalismo e Socialismo” , de Olavo de Carvalho? Será que ele não sabe que empresas lucrativas são benéficas à sociedade, exceto em casos excepcionais? Pelo que vejo, as repostas à estes questionamentos são NÃO para as perguntas nº1 e n°3 e NÃO SEI para a segunda. Mas, pela indigência intelectual demonstrada pelo rapaz, devo concluir que a resposta será a mesma das outras questões.
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Retornei do Recife a 1 da madrugada, horário de Fortaleza. Foi um dia bastante cansativo, não devido à burocracia consular, mas porque eu e meu pai praticamente não dormimos por horas e mais horas.

Chegamos à Recife às 4:35 da manhã. Já no aeroporto percebemos aspectos da cultura pernambucana. Era demasiado cedo para ir para o consulado (que só inicia seu atendimento às 9 da manhã) e não havia nada na cidade para ser visitado nesse horário. Por isso “enrolávamos” nosso tempo nas mesas do aeroporto.

Fizemos uns lanches a título de passatempo e alimentação, além de dormirmos em turnos, para podermos descansar e vigiar minha mochila, que era nossa única e preciosíssima bagagem, já que levava os documentos necessários para o visto. Voltaríamos no mesmo dia, razão pela qual não ficamos em hotéis.

Próximo às 7 horas, tomamos o táxi rumo ao consulado. Sei que ia cedo demais, mas sabia também que normalmente quem ia ao consulado português tinha de enfrentar enormes filas. Além disso, o dia de sexta feira era o pior para dar entrada em pedidos de vista, já que, se não fosse atendido pela manhã, não o seria pela tarde e teria de permanecer na cidade até a segunda-feira. Fui à Recife única e exclusivamente para resolver isso. Não havia motivo para ser relapso com isso.

Chagamos ao edifício, e esperamos por quase 2 horas no piso. Fomos os primeiros a chegar, o que nos deu grande ânimo. Aos poucos, as outras pessoas vieram e quando o acesso foi permitido, respeitaram bem a ordem de chegada. Pegamos eu e meu pai a primeira senha.

Em 2 minutos fomos atendidos. A atendente foi muito eficiente e gentil. Os documentos estavam todos certos, o que me trouxe imenso alívio. Assinei o formulário e tudo havia terminado. Recebo o visto em algo como 20 dias. Ao cabo de 40 minutos, nossa missão consular estava finda.Apesar disso, não podíamos retornar ainda à Fortaleza, pois nosso vôo só sairia às 22:20 horas.

Caminhamos um pouco pela cidade e entramos no Shopping Recife. Lá visitamos várias lojas diversas vezes, almoçamos, seguramos diversas vezes o sono e fomos ao cinema. O filme A Conquista da Honra está ótimo, só não achei melhor porque não pude vê-lo todo, já que volta e meia entrava a dormir. Após o filme, rumo ao aeroporto.

No aeroporto, a mesma coisa: lanches, check in e busca de algo com que matar o tempo. Coincidentemente, no mesmo dia era comemorado o centenário do frevo, e pudemos assistir à uma exibição desta dança no aeroporto. Foi bem animado.

O vôo atrasou mais de 1 hora, por isso acabamos chegando à Fortaleza às 1 da manhã de sábado. Estávamos quebrados. Eu só pensava em dormir o quanto antes.

Recife é uma cidade linda, maravilhosa, agradável. Mas não estávamos devidamente preparados para desfrutá-la adequadamente. Fica para a próxima vez.
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sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Às 03:15 minutos da madrugada de hoje para amanhã viajo para Recife para regularizar meu visto de estudante em Portugal. Retorno à Fortaleza somente às 23:40. Será uma sexta-feira corrida, cansativa mesmo. Só devo voltar à internet no retorno. Qualquer coisa, relato por aqui.
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Línguas

(Crônica)

Desde os meus 11 anos de idade, estudo línguas estrangeiras. Assim como os outros de minha geração, o primeiro idioma alienígena que estudei foi o inglês. Mal havia ingressado na 5ª série, meus pais puseram-me num curso de inglês. Passei a conhecer o idioma anglo-saxão por duas vias: o curso privado e o colégio, já que a matéria também era ensinada a partir daquela série. Atualmente, crianças da 1ª série já se iniciam em suas escolas na língua de Shakespeare.

Naquela época eu muito pouco me importava em aprender inglês. Era ainda um tanto criança e sentia-me subitamente atirado a uma nova realidade de responsabilidades e cobranças à qual não queria e nem me sentia preparado. Em conseqüência meu desempenho nos primeiros anos do curso não foi nada laudatório.

Com o tempo, as coisas mudaram. Conheci cada vez mais os meandros da língua e isso me mostrou sua utilidade, beleza e graça. Eu lia cada vez mais para buscar o conhecimento e fui percebendo que idiomas são como passaportes que nos dão acesso aos mais variados povos, homens e culturas. Desenvolvi então um vivíssimo interesse em aprender línguas, a tal ponto que considerei a idéia de cursar a faculdade de Letras, idéia esta que não foi muito longe. Desta feita, meu desleixo para com a língua inglesa tornou-se passado.

Certo dia, numa casa de praia, tive repentinamente a idéia de estudar Francês. Comprei então aquela coleção de banca de revista da Editora Globo e estudei a língua de modo um tanto irregular, como o faço até hoje, mesmo tendo depois freqüentado um curso regular por 1 ano e meio. Aprendi algo do idioma, mas não desisti de dominá-lo.

Depois, em 2003, veio o espanhol. A princípio uma necessidade, logo o castelhano tornou-se uma paixão. Uma língua sensual, plástica, nobre, evocativa da cultura latina e, mais especificamente, da vida ibero-americana. A paixão cresceu ainda mais depois de ter vivido um ano na Espanha. A língua espanhola é paixão para toda a vida.

Não me concebo mais como um monoglota. Aprender idiomas significou para mim uma mobilidade cultural inacreditável. Passei a ter acesso a um mundo cada vez mais vasto, a estar habilitado a ler os mais diferentes livros, jornais e sites de vários países. Foi um aperfeiçoamento cultural enorme. E tudo isso sem falar nas facilidades que me proporcionaram tais línguas em minhas viagens ao exterior.

Como disse anteriormente, o monoglotismo não me é mais aceitável. Tenho até dificuldades de entender como pessoas de classe média ou alta no Brasil vivem limitadas à língua portuguesa. Nem fazem idéia das maravilhas que perdem. Eu, que sei português,inglês, espanhol e um pouco de francês, ainda não me dou por satisfeito: pretendo aprimorar-me nesses idiomas, bem como aprender bem ainda alemão, italiano, grego chinês, russo, sueco... umas 12 línguas estrangeiras até o final da vida. Muita coisa, bem como muita vontade de fazê-lo.

Não aceite o monoglotismo. Abra ao máximo possível as janelas para o mundo, consiga todos os passaportes que puder para melhor poder viajar pela obras do engenho humano, assim como para conhecer melhor seus irmãos, seus semelhantes ao redor do mundo. Eis aí uma necessidade civilizacional.
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terça-feira, fevereiro 06, 2007

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sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Eis um perfil parecido com o do Orkut, só que pouco melhor do que o dele. Pelo menos quanto à parte social.


QUEM SOU: Eis algo ainda difícil de definir claramente. Pelo menos para mim.

RELACIONAMENTO: solteiro,infelizmente.

IDADE: 24

ANIVERSÁRIO: 11 de Dezembro

FILHOS: Não (mas Deus queira que um dia seja sim!)

ETNIA: Branco. Soube,porém, por meio de minha avó materna, que temos antepassados indígenas.

IDIOMAS QUE FALO: Português (brasileiro e um bocado do lusitano), Inglês (especialmente o americano), Espanhol (da Espanha em especial) e um pouquinho de Francês. Meu francês está enferrujado, mas até que leio bem nesse idioma. Gosto de estudar línguas. Espero, até o fim da vida, aprender umas 12 estrangeiras!

RELIGIÃO: Católico,mas não muito praticante. Deveria sê-lo mais, reconheço.

VISÃO POLÍTICA: Liberal-Conservador. Liberal em economia e política, conservador nos costumes, cultura e instituições. É uma combinação que busca reuinir as virtudes e conter os vícios de cada corrente.

ORIENTAÇÃO SEXUAL: Heterossexual convicto!

ESTILO: Casual, contemporâneo. Na verdade, nem sou tão preocupado com moda assim.

BEBO: Socialmente. Beber é uma das delícias da vida.

FUMO: Não. Não suporto o fumo!

MORO: Em Fortaleza, com minha família querida. Em Coimbra, é uma incógnita como morarei.

CIDADE NATAL: Fortaleza, capital do Ceará!

PÁGINA DA WEB: esta que estão a ler : http://www.novamensagem.blogspot.com


LISTA DE PRESENTES: Visitem a Livraria Cultura, a Seção de livros do Submarino, o Instituto Liberal, à Livraria Almedina, a Librería Cervantes, a Topbooks, os livros do Amazon.com, as lojas de Roupa Athos e Zeffirelli, uma boa sapataria... eis minha listinha, hehehe.


PAIXÕES:Deus,família,amigos,mulheres,leituras,viagens,Internet,música, pensar,idiomas (especialmente a língua Portuguesa),a Europa... não dá pra dizer tudo.

ESPORTES: Caminhadas.

ATIVIDADES: Estudante de Direito na Universidade de Coimbra (Yessss!), estudos independentes de Humanidades, explorador da Europa (de férias por um bom tempo), blogueiro, aprendiz de escritor. Quero voltar,o quanto antes,a estudar Francêse começar o Alemão.

LIVROS: Sou um leitor compulsivo. Aqui vão meus autores favoritos:

LITERATURA:
Antero de Quental, António Nobre, Albert Camus, Aldous Huxley, Camilo José Cela,Camilo Pessanha, Charles Baudelaire, Cruz e Souza, Dante Alighieri, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Fiódor Dostoievski, George Orwell, Johann von Goethe, Lima Barreto, Luís de Camões, Machado de Assis, Mário de Sá-Carneiro, Miguel Torga, Miguel de Unamuno, Olavo Bilac, William Shakespeare.

HUMANIDADES:Adam Smith,Alain Besançon, Aristóteles, César Vidal, Confúcio, Diogo Mainardi, Eric Voegelin, Etienne de La Boétie, Fréderic Bastiat, Friedrich Hayek, Hans-Hermann Hoppe, Janer Cristaldo, Jean Cruet, Jean-François Revel, José Osvaldo de Meira Penna, Ludwig von Mises, Mário Ferreira dos Santos, Miguel Reale, Olavo de Carvalho, Patrick Buchanan, Paul Johnson, Pío Moa, Platão, Roberto Campos,Rodrigo Constantino, Rudolph von Jhering, Sócrates.

Além disso, posso citar certos livros especiais:
*Bíblia Sagrada
*O Livro Negro do Comunismo
*O Diário de Anne Frank
*Os Anos Vermelhos (Hua Linshan)
*Laila e Majnun (Nizami)

Também gosto muito de livros relacionados ao Direito Constitucional, Direito Internacional Público, e Filosofia do Direito. Ultimamente ando me interessando mais por ensaios do que por literatura.

MÚSICA:
*Marisa Monte
*Legião Urbana
*New Order
*The Cure
*Oasis
*Bon Jovi
*Aerosmith
*Dire Straits
*Nirvana
*Alejandro Sanz
*Los Hermanos
*Eric Clapton
*Estopa
*Amaral
*Yngwie Malmsteen
*The Beatles
*Madredeus
*Música erudita em geral
*Um pouquinho de MPB
* Violão Clássico (Segovia, Rafael Sanz, Falla; p.ex.)
* Fados Portugueses

PROGRAMAS DE TV: Noticiários, Filmes na TV à Cabo e uns documentários.

CINEMA:

*Paixão de Cristo
*O Patriota*Gladiador
*Gangues de Nova York
*Rei Arthur
*Tróia
*A Lista de Schindler
*Chamas da Vingança
*Kill Bill (1 e 2)*
Robin Hood- O Príncipe dos Ladrões
*O Silêncio dos Inocentes
*Hannibal
*A Máquina do Tempo
*Adeus, Lenin!
*As Crônicas de Nárnia
*V de Vendetta
*Os Doze Macacos
*Gênio Indomável
*Equilibrium

COZINHAS: Japonesa, Chinesa, Portuguesa, Italiana e um bocado da Brasileira. Mas também gosto de fast food.


E-MAIL: fabaovb@hotmail.com

CIDADE: Fortaleza, mas morando em Coimbra

PAÍS: Brasil, com um pouco do coração em Portugal, Espanha e Estados Unidos.

É, é por aí quem sou.
 
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