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!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> Nova Mensagem: janeiro 2006

Nova Mensagem

Fábio V. Barreto

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terça-feira, janeiro 31, 2006

Há uns 2 dias que uma forte camada de neve cobre Salamanca. a paisagem branca tomou conta de boa parte da cidade, estando um pouco diferente agora por causa da lama formada pela neve ao derreter. Mas continua belo.
Caminho pelo gelo e aprecio a vista, tao distinta da de meu país de origem quanto incrível. A sensaçao de paz é inegável.
Já está. Prossigo a viver.
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domingo, janeiro 29, 2006

Idealismo? Naaaaa!

Mensagem recebida via Orkut:

Idealismo o princípio da ação!!

Desculpem o "spam"...
Comunidade dedicada aos sectários do idealismo q acreditam q a idealidade vai além da fantasia, dos sonhos, da imaginação, do pensamento e transformam idéias e conhecimentos em ações sociais indispensáveis. Pois de que adianta a realidade sem idealizações? E permanecer em sua "suposta" vida sem buscar transformações dentro e fora de vc?
- E o sangue derramado com a guerra?
- E a exploração infantil?
- E a fome e a miséria?
- E a desvalorização da natureza?
- E as diferenças de sexo, raça, classes e religiões transformadas em desigualdades?
- E a Terra rasgada em pedaços pelos dogmas?
- E o ser humano?
O fundamento dessa comunidade é estimular o otimismo dos companheiros de jornada. Pq como disse Shakespeare - "Somos do mesmo material de q são feitos os sonhos".
"Quando se sonha sozinho, é apenas um sonho. Quando sonhamos juntos é o começo da realidade". (Carlos Gustavo)
"Começar já é a metade de toda ação". (Provérbio Grego)
"A vida tem a cor que vc pinta". (Mário Bonatti)
Há tempos criei um pavor de gente tao idealista. É gente assim que promove a degradaçao humana, o totalitarismo.
Qual o problema de haverem dogmas? E diferenças nao sao desigualdades? Que mal há nisso?
Ah, já posso ouvir esses idealistas exclamarem, com revolta:"Você é um insensível, egoísta, que nao se preocupa com o ser humano!". Ora, é justamente por me preocupar com a humanidade que rejeito esse tipo de coisa. Vá ver qual a origem dos totalitarismos (comunista e nazista), para ver se nao foi semelhante, especialmente quanto aos vermelhos.
Nao digo que a autora seja do mesmo tipo, mas que está no rumo, está.
Deus nos salve dos reformadores do mundo!
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Quando os cearenses dominarem o mundo

Piada recebida por e-mail. Desconheço a autoria, mas gostei dela. E claro, nao é para ser levada a sério!
Todo mundo sabe que os cearenses estão por toda parte. Em geral, o cearense é aquele sujeito baixinho que é o guardador de carro em São Paulo, o chefe de um restaurante da Madison em Nova York ou o designer que bolou o logo da Eurocopa em Portugal. O que pouca gente sabe é que na verdade isso é uma bem arquitetada jogada que visa plantar gente nossa em postos-chave da administração mundial. Quando estivermos prontos, será deflagrada a grande tomada de poder e meu conselho é que você fique imediatamente amigo ou amante de um cearense, pois sabe como é: pros amigos tudo, para os inimigos, a lei! Tomaremos o poder a partir de uma senha pré estabelecida, que só um cearense saberá o significado oculto. Ao berros de Queima Raparigal! as hostes de cabeças-chatas invadirão os parlamentos e palácios e todos os jornais e as redes de tv do mundo livre. Ninguém desconfiaria que Juvêncio Araripe, humilde faxineiro da CNN, na verdade é um professor do LIA que rapidamente conectará a rede de Atlanta para nossos propósitos. Elegeremos um papa cearense, Raimundo I, que canonizará Padre Cícero e determinará que daí por diante em todas as igrejas católicas a óstia seja feita com macaxeira. Essa simples bula papal fará com que a economia do Ceará dê um salto. O único problema é achar uma mitra que caiba na cabeça do papa, mas nós cearenses sabemos improvisar: Raimundo I usará uma fronha de travesseiro enquanto não se encomenda outra. A Literatura de Cordel ganhará status de arte maior, e Clodoaldo Mastrúcio ganhará o Nobel de Literatura com seu livrinho A moça que engravidou do cavalo e a besta da sua mãe. Polidamente, Clodoaldo recusará as coroas suecas, alegando que gosta mesmo é de uma bichinha mais nova. Aí explicarão o mal entendido e ele vai aceitar a grana numa boa. Nas artes plásticas, os desenhos com areia colorida irão ocupar alas e alas do Louvre. Para arranjar espaço para as garrafinhas de areia colorida, todas aquelas velharias do Turner e do Delacroix serão levadas para decorar a salinha do faxineiro ou serão jogadas no Sena. A Monalisa fica, pois na avaliação de Serotônio Macêdo, novo curador do museu, ela é uma cabôca danada de aprumada. O novo secretário geral da ONU será Severino Cavalcante - nenhum parentesco, mas a cara é igualzinha -, que resolverá o conflito


Israel/Palestina doando vastas extensões do sertão cearense pros brigões. A ata de doação será concisa e formal. Nas suas palavras: Olha, bando de mulambeiros, a terra é seca do mesmo jeito e o mar é da mesma cor. Deixa de frescura que vocês nem vão notar a diferença e o Ceará ainda é maior que aquela tripinha de Gaza. A famigerada música cearense tomará o mundo. Numa revanche histórica, teremos as categorias de música anglo-saxã e artista bretão no Grammy, para dar uma chance a esses aculturados já que nossa música será hegemônica. O mesmo se dará com o Oscar. Bolaremos uma categoria que premiará o melhor filme de cangaço, melhor cena de amor numa jangada e melhor mocotó, dado para as atrizes mais pernudas. Para apresentar o Oscar, nada de Jon Stewart! Tiririca será o escolhido e Didi Mocó destronará Chaplin como ícone da comédia. O rodeio será substituído pela vaquejada, a coca-cola pela água de coco, Ipanema por Jericoacoara, chiclete por banana, Trafalgar Square pela Praça do Ferreira, Gandhi por Antônio Conselheiro, Átila por Virgulino Ferreira, Dick Cheney por Tasso; e por aí vai. Destruiremos Brasília e em seu lugar abriremos um depósito de lixo atômico. A Nova capital do mundo ainda será Nova York, mas a gente vai rebatizá-la de Nova Quixeramobim e vamos trocar aquela estátua cafona por uma enorme gostosa de biquíni. Yeah! Não vejo como o plano possa falhar, pois cada vez mais nossos agentes se espalham pelo Brasil e o mundo todo. Só nos resta esperar, de preferência no fundo de uma rede, enquanto as engrenagens giram por si. Adeus e até a vitória! Como sou modesto, quero para mim apenas um título de nobreza e umas terras anexas: barão de Ibiza soaria bem.
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"Enquanto metade da população mundial passa fome, a outra metade faz regime. E tem gente que ainda se auto denomina "conservador". Fala sério..."
Essa descriçao tosca de um conhecido esquerdista orkutiano mostra bem a imensidao da ignorância do sujeito em relaçao ao conservadorismo. De onde ele tirou que os conservadores sao a favor da fome?
E depois acham que dizer que inteligência e esquerdismo sao como que imconpatíveis é radicalismo...
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EU QUERO VER NEW ORDER NO BRASIL!!!

Eis uma boa causa para se engajar!

Nada de campanhas políticas, confio mais no Bernard Sumner do que no Lulla.
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Jesus expulsando os vendedores do templo.
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sábado, janeiro 28, 2006

CURSO DE ALEMAO

Para quem tiver afim de fazer um cursinho de alemao pela net, vá ao site Deutsche Welle. Me foi recomendado e estou descobrindo-o.
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sexta-feira, janeiro 27, 2006

"Patriotismo sem amor à língua pátria é o mesmo que sexo diet "

Olavo de Carvalho, filósofo brasileiro.

E nao é verdade nao?
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Davos esquece Brasil e vê China como potência
Assis Moreira De Davos (Suíça)

A China, tratada como potência mundial no Fórum de Davos, causa cada vez mais medo para muitos. Crescem os temores de reações protecionistas por parte dos Estados Unidos e da União Européia (UE) diante da expansão chinesa. Stephen Roach, economista-chefe do Morgan Stanley, disse que os chineses tem superávit de US$ 300 bilhões com os EUA e a UE e importa justamente US$ 300 bilhões dos seus vizinhos da Ásia e não de americanos e europeus. Laura Tyson, diretora da London Business School, afirmou que há uma dificuldade nos EUA de se entender a interdependência entre o país e a China e que a maioria vê Pequim como ameaça. "Esse é o perigo", disse. Já Min Zhu, um dos diretores do Banco da China, o quarto maior do país, disse que a Europa e o Japão não são mais motores da economia mundial e a China sim.
É nesse cenário que 25 ministros estarão amanhã em Davos para tentar desbloquear as negociações da Rodada Doha para liberalizar o comércio global. No debate de abertura em Davos, sobre o estado da economia mundial, ninguém sequer mencionou o Brasil. O investidor George Soros deu um suspiro profundo ao ser indagado se o país estava fora do radar global. "Não, não é isso, é que o mundo depende da China", respondeu.
Para Soros, o crescimento "baixo" do Brasil poderia provocar agitações e não é menor graças à demanda chinesa. O presidente mundial da Nestlé, Peter Brabeck, ao ouvir as cifras de Pequim, comentou: "O Brasil tem potencial para crescer muito mais do que faz, mas, enfim, deve ter suas razões para essa expansão atual."
Lawrence Summers, presidente da Universidade de Harvard e ex-secretário do Tesouro americano, considera que o melhor para o Brasil é não ser falado em Davos, porque quando isso acontece é normalmente para tratar de crises reais ou potenciais no país.
Depois do anúncio de que a economia chinesa cresceu 9,9% ano passado e tornou-se a quarta maior do mundo, um dos dirigentes do Partido Comunista chinês, Cheng Siwei, disse que o plano agora é de uma expansão "moderada" de 8% ao ano. Mas Zhu, do Banco da China, alertou que o crescimento chinês é subestimado nos cálculos oficiais. É que os técnicos calculam a produção de mercadorias, mas deixam de fora muitas áreas do setor de serviços.
Para Jacob Frankel, vice-presidente do American International Group (AIG), as autoridades precisam do atual ritmo de crescimento para arranjar emprego para milhões de pessoas. Zhu lembrou que 300 milhões de chineses estão na zona rural à espera de uma oportunidade de trabalho. Os outros debatedores concordaram que o modelo chinês de crescimento baseado na exportação e nos investimentos diretos estrangeiros não é suportável por muito tempo.
Fonte: Jornal Valor Econômico.
É, o Brasil, de fato, é o país do futuro...
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Para Ler e Pensar 29

Mais juízo, doutor
Augusto Nunes critica o mau trabalho do Ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos.

Presidentes despreparados
Ives Gandra Martins discorre sobre a necessidade do preparo político para os dirigentes do país.

Indigente turístico
Como a ineficiência estatal prejudica o turismo brasileiro, por Cândido Prunes.
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quinta-feira, janeiro 26, 2006

Eleiçoes Portuguesas


Pouco posso dizer acerca das eleiçoes presidenciais lusitanas, mas, o fato de ter afastado os socialistas portugueses depois de mais de 30 anos e terem eleito um conservador (isso o que a imprensa diz, mas acho pouco provável que esteja mentindo) animam-me bastante. Tomara que esses ventos logo soprem para cá, a Espanha, e desçam ao "gigante pela própria natureza" sul-americano.
No mais, deixo, sobre o assunto, esse texto do "Velho da Montanha".
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Alemanha quer penalizar deslocalização de empresas dentro da União Europeia

O ministro alemão da Economia, Michael Glos, lançou hoje um apelo à União Europeia para que negue ajudas financeiras às empresas que queiram deslocalizar as suas instalações dentro do espaço comunitário.
A Alemanha já sugeriu por várias vezes reduções das ajudas europeias aos países que praticam aquilo que Berlim classifica como "'dumping' social ou fiscal".
Os países da Europa de Leste que entraram recentemente para a UE parecem ser o alvo das críticas do ministro alemão, porque têm beneficiado de várias deslocalizações de fábricas que se encontravam nos países da Europa ocidental.
Sem entrar em detalhes econômicos relativos à justeza e/ou ao deslocamento de empresas para outros sítios (tema freqüente quando o assunto é a globalizaçao), deixo minha sugestao oa governo alemao: por que nao melhorar a economia dos países europeus ocidentais (os mais afetados com a medida) com a reduçao ou mesmo a eliminaçao do wellfare state ?
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Para Ler e Pensar 28

Quem come quem
Olavo de Carvalho discorre sobro o nacionalismo cultural brasileiro.

Estado, poupança e miséria
Alceu Garcia demonstrra como a formaçao da poupança é importante para o enriquecimento e o nefasto papel do Estado na economia.

O Capitalista Cretino, o Imbecil Coletivo e o futuro do Brasil
Luiz Afonso Assumpçao complementa a opiniao de Olavo de Carvalho sobre a debilidade da classe capitalista brasileira.
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quarta-feira, janeiro 25, 2006

"O Sepultamento de Cristo", por Caravaggio

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PT ataca Bornhausen porque o senador é contra corrupção

“Bornhausen tem dito aquilo que o povo gostaria de dizer sobre o governo Lula. Tenho certeza de que a sociedade brasileira apóia a posição do senador quanto ao governo do PT”, defendeu o deputado pefelista.
A informaçao é um tanto duvidosa, já que provém de um site partidário. Mas, considerando-a verdadeira, vê-se que o PT está perdido, pois, que tem a ver distribuir panfletos contra Bornhausen na Venezuela?
Nesse ano muito da podridao política nacional vai aflorar. Ficarei atento, voltando a freqüentar sites de partidos, mas nao abandonarei a imprensa (honesta ou nao).
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Para Ler e Pensar 27

The Blame Game
Ron Paul sugere um câmbio radical na política americana.

A guerra contra as religiões
Olavo de Carvalho mostra a verdadeira natureza do combate moderno às religioes ocidentais.

A CLASSE POLÍTICA
Miguel Reale discorre sobre a preparaçao da classe política brasileira.
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"A imensa maioria será governada por uma minoria privilegiada. Esta minoria, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Com certeza, de antigos operários. Tão logo se tornem governantes, cessarão de ser operários. Não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana".
Mikahil Bakunin , anarquista russo.
Nao sou anarquista, mas essa do Bakunin é ótima!
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terça-feira, janeiro 24, 2006

Para Ler e Pensar 26

Ainda os capitalistas
Olavo de Carvalho explica a covardia da classe capitalista ante as ameaças ao capitalismo.

Lula não estudou por preguiça
Augusto Nunes expôe a imensidao da ignorância do presidente Lula.

Statistics Indicate Gun Control Only Increases Crime
Pierre Lemieux desmente os desarmamentistas.
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sábado, janeiro 21, 2006

Em Nuremberg

Chegávamos à Nuremberg, nao sei bem a que horas.Ao contrário das outras cidades, nao tínhamos qualquer hotel reservado lá. E logo vimos que nao conseguiríamos mesmo, pos havia uma feira de tecnología na cidade e toda a rede de Nuremberg estava cheia. Que fazer? Uma sensaçao ruim perpassou-nos, mas logo decidimos: proseguiríamos em nossa viagem no mesmo dia, pois só havia um ponto que vistitar na cidade. Esse ponto é imperdível.
Nuremberg carrega uma fama deveras ruim: a cidade bávara foi o berço do nazismo. Por lá o NSDAP veio ao mundo e por lá os horrendos crimes nazistas foram julgados, no célebre julgamento de 1945-1949, no Palácio de Justiça. O local nao estava aberto à visitaçao, mas o enorme museu sobre a ascensao e queda do III Reich foi um prato cheio para nós, que tanto queríamos conhecer, em primeira mao, a história do nazismo. Impresionante, simplesmente impresionante! Tanta informaçao que nao conseguimos ver tudo. Considero-o (sei que isso é redundante) indispensável para se saber o que foi o III Reich.
Saímos de lá bastante impresionados com o horror nazista, mas, como queríamos ver isso mesmo, adoramos a cidade. À noite, pegamos o trem rumo à famosa Munique.
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El Archivo de la Guerra Civil

"Ayer fue un día triste, muy triste, no sólo para Salamanca, sino también para el conjunto de España. Ayer, 19 de enero de 2006, el Gobierno de la Nación desmanteló un centro cultural, de titularidad estatal y, por tanto, propiedad de todos los españoles, para pagar una hipoteca política."
Julián Lanzarote Sastre, o prefeito de Salamanca.
Houve quem dissesse que Zapatero pretendia devolver a cada Comunidade Autônoma a parte do arquivo que lhe dizia respeito. Bem, o que se viu até agora foi que apenas os documentos referentes à Catalunha foram retirados. O resto continua por aqui.
Talvez a oposiçao esteja certa mesmo: Zapatero só dá atençao ao Tripartito catalao.
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Para Ler e Pensar 25

Cegueira Suicida
José Nivaldo Cordeiro critica a miopia da imprensa frente à acensao da esquerda na política sul-americana.

Brave New Britain
Álvaro Velloso de Carvalho espanta-se com o aumento do poderio estatal britânico e fala das terríveis conseqüencias para o país.

Defensa de la Nación Española
Agapito Maestre denuncia um rasgo de autoritarismo do governo Zapatero.
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"Apesar de ter publicado A Nervura do Real, um calhamaço de mais de 1.200 páginas sobre Espinosa, a rigor, Marilena Chauí não pode ser considerada nem professora nem filósofa — é uma pensatriz. Ela não pensa — encena o pensamento. Se na mais recente edição do seu Convite à Filosofia ela não tivesse trocado os clássicos da língua pelos bárbaros do rap, poderia parodiar Fernando Pessoa ao refletir sobre si mesma. Porque Marilena Chauí é uma fingidora. Finge com tal desfaçatez que chega a fingir que é petismo o petismo a que se reduz. Na revista Caros Amigos (edição de novembro), ela simula que está emprestando sua inteligência à defesa crítica do PT, quando, na verdade, limita-se a repetir a algaravia dos militantes do partido, até com mais obtusidade do que eles próprios. São oito páginas de entrevista, em que os entrevistadores (Natália Viana, Marilene Felinto, Bernadette Abrão, Marina Amaral, Hamilton Octávio de Souza, José Arbex Jr., Wagner Nabuco e Renato Pompeu) não ousam questionar a entrevistada, deixando que ela gaste todo esse generoso espaço para tentar provar o impossível — que “a crise é produto da mídia” (manchete de capa da entrevista) e que “por trás da crise está a luta de classes” (título interno da algaravia). "
"A entrevista é insuportável. Lê-la, só mesmo por dever de ofício. Marilena Chauí mente o tempo todo e, por saber que está mentindo, faz-se prolixa para esconder a mentira. E dizer que ela mente não é desrespeitá-la, pelo contrário — se não estiver mentindo, então é mentalmente incapaz. Nem um estudante secundarista de grêmio livre teria a coragem de fazer uma defesa tão pueril do PT como essa que ela faz em Caros Amigos. Daí a absoluta necessidade que tem de se mostrar uma contorcionista das palavras, desdizendo-se a cada frase, de tal maneira que não sobrem rastros de suas contradições. Na entrevista, ela exercita a mesma “lógica da mistificação”, denunciada pelo filósofo Olavo de Carvalho há mais de seis anos, num artigo recusado pela Folha de S. Paulo e pela revista Bravo!. Intitulado “A Lógica da Mistificação ou O Chicote da Tiazinha”, esse artigo faz uma crítica demolidora do opúsculo O Que É Ideologia, a obra mais conhecida de Marilena Chauí, com dezenas de edições e adotada fartamente no ensino médio e nas faculdades de humanas. O artigo de Olavo de Carvalho — irrefutável — desmoraliza toda a trajetória acadêmica da pensatriz uspiana, verdadeira erva daninha da inteligência nacional. "

José Maria e Silva desmascarando Marilena Chauí.

Ainda tem quem leve seus comentários políticos à sério. Numa situaçao como essa, está ou nao o Brasil em péssimos lençóis?

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sexta-feira, janeiro 20, 2006

Em Sttutgart

De Colônia para Sttutgart. Tínhamos, basicamente, um dia para conhecer essa famosa cidade. Logo vimos que, ao contrário do que poderia ser, era tempo demasiado.
Sttutgart foi escolhida por sua importancia e fama de cidade grande, mas, tempos após uma caminhada pela urbe, percebemos que, turisticamente, tem pouco valor. Sttutgart é uma cidade industrial, financiera, com menos atraçoes turísticas do que as que havíamos conhecido, apesar de alguns pontos interessantes para se visitar, como a Casa de Hegel (um dos sttutgartianos mais famosos , junto com Schiller e Theodor Heuss). Essa constataçao, somada ao cansaço pelo ritmo intenso da viagem, fez com que fizéssemos um programa mais light, apenas passeando pela rua, vendo umas lojas e desfrutando o clima. Nada de mais.
Na manha seguinte, depois do café, rumamos para Nuremberg.
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Poema em Linha Reta


Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado P
ara fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó principes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Fernando Pessoa , poeta português.
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Em Colônia


Chegamos em Colônia, a quarta maior cidade da Alemanha, por volta do dia 22 de novembro. Noite de domingo, nao sabíamos, com precisao, que horas eram. Mas, à saída da estaçao de trem, à nossa esquerda, uma magnífica visao nos encheu de bons presagios quanto à nossa estadia naquela urbe germânica: a imensa e maravilhosa Catedral de Colônia, em estilo gótico, erguia-se imperialmente ante nossas pobres almas brasileiras, àvidas de explorar o país de Goethe.
Levamos tempo em encontrar a pousada. À noite foi apenas para comer um pouco e dormir.
Na manha seguinte, depois de um farto desjejum (finalmente!), fomos explorar a cidade. Naturalmente cometamos pela Catedral de Colônia (Kölner Dom, em alemao), o monumento mais visitado da cidade e um dos mais famosos de too o país. Magnífica, simplesmente magnífica. Nao tenho muitas palabras para descrever a imponência de uma das catedrais góticas mais famosas do mundo. E subir a torre, de onde se pode ver toda a cidade? Muito alta e causativa a subida, mas sensacional.
A cidade tema ainda vários museus, como o Museo Ludwig, o Römisch-Germanisches Museum, e outros. Como era segunda feira, porém, estavam fechados, o que tornou menos agitada nossa visita à Colônia.
Pessoalmente, no entanto, a impressao que tiva da cidade foi ótima. Na manha seguinte, rumo à Sttutgard.
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quinta-feira, janeiro 19, 2006

Tabacaria


Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa,
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas
- Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo, T
enho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordámos e ele é opaco,
Levantámo-nos e ele é alheio, S
aímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo, E
tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.

Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olhou-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, e eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?),
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.


Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.

O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o: é o Esteves sem metafísica.
(O dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da Tabacaria sorriu.

Fernando Pessoa , poeta português
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Lula diz que não estará no Planalto em 2007

"O presidente Lula surpreendeu um grupo de reitores de universidades federais em visita ao Palácio do Planalto: disse a eles, numa declaração que não foi gravada, que no ano que vem ele não estará mais lá."
Tomara que nao esteja no Planalto mesmo nao.Aliás (sei que é bem utópico), penso como seria se ninguém fosse ao Planalto em 2007...
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quarta-feira, janeiro 18, 2006


Guerra sem fim

"A administração Bush acha que pode fazer muitas coisas não permitidas antes de setembro de 2001, e por isso a Guerra contra o Terror promete ser longa e se ampliar."
"A Constituição outorga poder à administração Bush para espionar os americanos em seu próprio território? O Congresso inconscientemente deu poderes especiais ao presidente sem perceber o que estava fazendo? A administração Bush acha que pode fazer muitas coisas não permitidas antes de setembro de 2001. Alguns políticos, de ambos os lados, não têm tanta certeza. O senador Arlen Specter (R-Pennsylvania) acha que a espionagem doméstica sem autorização é "inapropriada". O senador John McCain (R-Arizona) acha a idéia "preocupante". O senador Edward Kennedy (D-Massachusets) teme que o "Grande Irmão [já] fugiu de nosso controle". São alguns exemplos de reações à notícia de que o presidente Bush autorizou a National Security Agency (NSA) a monitorar telefonemas e e-mails de pessoas fora dos EUA, contornando os métodos legais que exigem que primeiro se obtenha uma autorização."
"O presidente Bush defendeu seu programa de espionagem dizendo que era "crucial para nossa segurança nacional". Aqueles que revelaram a existência do programa, disse ele, são censuráveis. "Como resultado disso", explicou, "nossos inimigos foram informados daquilo que não deviam, e a divulgação não autorizada fere nossa segurança nacional e põe em risco nossos cidadãos". "

Sempre achei que o MSM cometia o pecado de exagerar as qualidades do presidente Bush. Bem, espero que depois desse artigo, essa falha seja corrigida.

Nao sou nenhum "anti-Bush", seja de qual matiz seja, mas sempre percebi essa falha do jornal: retratava Bush como um governante quase perfeito, ideal. Se a gurra contra Saddan Hussein teve seu aspecto positivo por destruir uma ditadura terrível, deve-se ter em conta, também, que Bush fez com que o governo federal americano se expandisse enormemente, aumentou os gastos de maneira astronômica e, mesmo assim, nao garantiu a segurança americana.

Claro que os opositores, também de várias matizes políticas, cometem seus exageros, comparando-o a um ditador totalitário, ou a algo próximo à Saddan. Insistências nesse ponto de vista fizeram com que eu deixasse a leitura deles um pouco de lado.

Tomara que o MSM revise mesmo seu rumo.

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terça-feira, janeiro 17, 2006

"No Terraço", de Renoir

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Para Pensar e Ler 24

Moniz Bandeira contra Primeira Leitura
Reinaldo Azevedo comenta a postura autoritária de Moniz Bandeira ante às críticas de Roberto Romano a um livro seu.

O método Derrida
Olavo de Carvalho critica Jacques Derrida.

Manipulación informativa en El Mundo
José Vilas Nogueira denuncia o esquerdismo na cobertura do Jornal El Mundo sobre as eleiçoes presidenciais portuguesas.
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Bento XVI condena anti-semitismo perante rabino de Roma

"O Papa Bento XVI recebeu nesta segunda-feira, no Vaticano, o Grã-Rabino de Roma, Riccardo di Segni, a quem manifestou sua preocupação pelas reiteradas manifestações anti-semitas. O Papa pediu tanto aos judeus como aos cristãos que combatam unidos as incompreensões, injustiças e violências do mundo. Por sua vez, o Grã-Rabino de Roma convidou Bento XVI a visitar a sinagoga da capital, como já fez o predecessor João Paulo II há 20 anos, no dia 16 de abril de 1986."
"Neste contexto, como não podemos ficar aflitos com as reiteradas manifestações de anti-semitismo que muitas vezes constatamos?", perguntou o Papa."
E ainda tem gente que acredita nessa história de "o Papa nazista" ou "o Papa anti-semita". Tsc, tsc, tsc,...
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segunda-feira, janeiro 16, 2006

Para Ler e Pensar 23

Pedagogia do oprimido?
Marco Aurélio Torres Antunes questiona Paulo Freire, o ídolo da educaçao brasileira.

SOBRE CERTOS ESCRITORES MODERNOS E A INSTITUIÇÃO DA FAMÍLIA
Gilbert K. Chesterton discorre sobre a modernidade e a família.

A formiga que marchava contra o império: uma fábula hegeliana
Roberto Romano critica o livro Formação do Império Americano – Da Guerra Contra a Espanha à Guerra no Iraque, de Moniz Bandeira.
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"Viajar é o mais requintado dos prazeres do espírito. Não permaneça imóvel na beira da ferrovia olhando os trens que passam. Parta, que a vida é curta. E a Indesejada das Gentes sempre é imprevisível. Viagem é patrimônio inalienável. Se o país afundar, se você entrar em falência, sua memória guardará um amplo acervo de bens que não podem ser alienados ou embargados."
Janer pode dizer um monte de bobagens sobre religiao, o que me afastou deveras dele. Mas ainda continua a ser um relator de viagens e tanto.
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sexta-feira, janeiro 13, 2006

Para Ler e Pensar 22

Uma visão antropológica do aborto
Uma análise arrasadora do aborto por ninguém menos do que Julián Marías.

Maior que Mussolini, maior que Hitler
Cândido Prunes analisa os prejuízos causados pelo mecenato estatal.

Anarcho-Capitalism:An Annotated Bibliography
Leituras essenciais sobre o anarco-capitalismo. Por Hans-Hermann Hoppe.
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Assisti ontem ao polêmico episódio de Os Simpsons, ambientado no Brasil. Alguns comentários rápidos à respeito.

De fato, o capítulo contêm as bobagens imaginadas por alguns americanos sobre o Brasil, como macacos na rua, florestas em qualquer lugar, etc. Mas nada perto do estardalhaço que se criou, fazendo um incauto crer que o episódio tinha como objetivo insultar o Brasil. Mostra a pobreza de nossas favelas? Mostra. A violência urbana sempre presente? Mostra. A adoraçao pelo futebol e pelo carnaval? Sim. Mas, nao estao, de certa forma, certos nisso? Por acaso o Brasil nao é pobre e suas grandes metrópoles (Rio de Janeiro, no caso), violentas? Por quê tanta raiva quando um desenho americano mostra facetas de nossa realidade que conhecemos muito bem?

Quanto ao carnaval e ao futebol, de fato, o desenho exagera, mostrando carnaval na TV o tempo todo, além de pôr até os carregadores de malas do hotel dos Simpsons levando as bagagens dos hóspedes como se estivessem disputando uma partida de futebol. Bem, mas, dá para se sentir ofendido com isso? Só mesmo idiotas, anti-americanos e afins podem. Eu nao. Esqueceram-se de que essa imagem de "país do carnaval e do futebol" é criaçao nossa, e de que, tantas vezes, nos orgulhamos demasiado dela? Agora é agüentar. Se querem que os ianques nos vejam diferentes, nos mostremos diferentes!

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Para Ler e Pensar 21

O inferno acadêmico
Joao Costa comenta a degradaçao da inteligência no meio universitário contemporâneo.

Iluministas e Iluminados
Liberalismo, cristianismo e as loucuras da modernidade por Cláudio Andrés Tellez.

La Rebelión de las Masas
Olavo de Carvalho sobre Ortega y Gasset.
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quinta-feira, janeiro 12, 2006

Para Ler e Pensar 20

VENDEDORES DE ESPUMA
Abaixo aos falsos literatos! Diz Marco Aurélio Torres Antunes.

O tempo voa, mas não passa
Bianca Bermúdez e um relato sobre o inferno socialista cubano.

A arte da fuga
Os riscos do sucesso literário e a tragédia da literatura brasileira contemporânea, por Martim Vasques da Cunha.
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quarta-feira, janeiro 11, 2006

Le Déjeuner des Canotiers, de Renoir.


Desculpem a escassez de escrita, mas, apesar de ter tido ótimas festas de fim de ano, meu estado espiritual, no momento, está mais para imagens em tela do que para palavras. Mas isso passa logo, ah se passa...!
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terça-feira, janeiro 10, 2006



"We hold these Truths to be self-evident, that all Men are created equal, that they are endowed by their Creator with certain inalienable Rights, that among these are Life, Liberty, and the Pursuit of Happiness – That to secure these Rights, Governments are instituted among men, deriving their just Powers from the Consent of the Governed, that whenever any Form of Government becomes destructive of these Ends, it is the Right of the People to alter or abolish it, and to institute new Government..."
The Declaration Of Independence
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Cafe Terrace at Night, by Van Gogh

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Evo Morales ofrece gas y petróleo a China

"Mientras en su gira por Europa el acento del presidente electo de Bolivia estuvo en advertir a las empresas con presencia en el país andino (como la hispano-argentina Repsol YPF o la francesa TotalFina Elf) que el Estado boliviano ejercerá su derecho de propiedad sobre los recursos naturales, en China Morales cambió diametralmente de estrategia y animó a las compañías estatales a que inviertan en ese sector para tratar de modernizar la industria energética boliviana. «Se ha invitado a las empresas chinas a que, siguiendo las regulaciones bolivianas, entren en sectores como la energía, la minería o la agricultura», destacó su asesor económico, Carlos Villegas, quien compareció ante la prensa debido al cansancio de Morales."

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"Alianza contra el «imperialismo». Según los analistas, concretar estas inversiones podría suponer una alianza estratégica entre Pekín y el nuevo Gobierno de Bolivia, que ve a países como China o India como posibles contrapesos a Estados Unidos en la economía latinoamericana. Éste ha sido el modelo empleado hasta ahora por el líder venezolano, Hugo Chávez, para romper con la dependencia de las exportaciones de crudo hacia EE UU, uno de sus mayores clientes, y a quien ahora puede amenazar con parar el suministro."

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"No obstante, el responsable de Economía boliviano volvió a rechazar que Morales esté intentando tejer una alianza contra el «imperialismo» de EE UU, una idea que aflora de nuevo al conocerse la posible visita del presidente electo a Irán, uno de los países con actitudes más desafiantes ante Washington."

E depois tem gente que acha que o Olavo de Carvalho e o pessoal do MSM sao paranóicos.

Morales pode negar, mas sua biografia e suas declaraçoes nao. Como nao ver que tudo isso nao se trata de puro antiamericanismo ?

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Para Ler e Pensar 19

Considerações sobre o Voto Nulo
Votar nulo pode ser a depuraçao da política brasileira, diz Ipojuca Pontes.

Janer Cristaldo, anti-semita vacilante
A tao esperada resposta de Olavo de Carvalho às estultícies antireligiosas de Janer Cristaldo, em sua devida proporçao.

Polícia para quê precisa?
Sérgio de Biasi mostra como a corrupçao policial aumenta a violência.
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domingo, janeiro 08, 2006

Sobre Janer

Descontado o início, em que pede a excusao de Janer Cristaldo do MSM, o artigo da editoria do De Olho na Mídia é muito bom. Ótimo, para dizer a verdade.
Quero ver agora como os fas incondicionais do Cristaldo vao reagir...
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Para Ler e Pensar 18

Discussões vãs
Olavo de Carvalho discorre sobre o diletantismo religioso.

Hollywood glorifies adulterous sodomy
Les Kinsolving, chocado com a propaganda pró-gay de Hollywood.

"Serra ou Alckmin? Ganhar para quê?"
Joao Luiz Mauad critica um artigo de Reinaldo Azevedo e lamenta que as alternativas à Lula sejam José Serra e Geraldo Alckimin.
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sexta-feira, janeiro 06, 2006

Iniciando o ano...

Chega de desejar "um próspero Ano Novo". Façamos do ano novo, como de todos os que virao, prósperos e felizes.
 
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