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!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Strict//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-strict.dtd"> Nova Mensagem: abril 2005

Nova Mensagem

Fábio V. Barreto

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sexta-feira, abril 29, 2005

Essa é dose...

Britânico picado por aranha brasileira é salvo por celular

Às vezes acontece cada uma em nosso dia-a-dia...
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quarta-feira, abril 27, 2005

Vida-boa presidencial

Esse artigo diz que o presidente Lula está trabalhando muito pouco, pois sua agenda oficial está cheia de lacunas e compromissos banais.
Sempre achei que um presidente que fizesse isso cometia um ato desrespeitoso e mesmo danoso para com o Brasil. No caso do Lula, é diferente.
Ora mais, para o Brasil, é melhor mesmo que ele trabalhe pouco. Se assim já está ruim, imagina se ele trabalhasse muito, fazendo sua incompetência frutificar todo dia? O ruim é que, ainda assim, tenho que pagar o salário dele, além das regalias...
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segunda-feira, abril 25, 2005

Revolução dos Cravos, 31 Anos

Eu nem ia falar disso, visto não achar que tenho conhecimentos suficientes para tal, mas mudei de idéia e resolvi lembrar que hoje se comemora 31 anos da Revolução dos Cravos, em Portugal. O assunto foi notícia em vários jornais daquele país, como se pode ver por este aqui, do Público, de Lisboa. Quando eu estudar melhor o de 25 de Abril de 1974 português eu comento aqui para vocês.
E por hoje é só, pessoal.
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sábado, abril 23, 2005

Existencialismo Blogueiro

Este post foi inspirado neste daqui, do falecido blog do Victor Grimbaum (sim, quando um blog é abandonado ele simplesmente morre. Blog é ação. Depois falo mais disso.)
Mas o que quero falar mesmo é sobre a existência de um certo grupo de pessoas, o dos blogueiros. Nossa existência é o tema desse artigo. De fato, existimos? Como?
A primeira pergunta (escolástico hoje!) é, obviamente, sim. Mas como?
Estamos na internet, somos visitados e comentados, uns por muitos e outros por poucos. Mas, para muitos, nada mais somos do que isso, blogs. Sem rosto, sem cor, sem sexo, sem alma, sem carne, nada mais. Só mesmo um endereço virtual onde se lêem coisas, se vêem fotos, e comenta-se. Não temos voz, só letras. Não temos fala, só posts. Não nos procuram como a uma pessoa atrás de uma conversa para contar novidades, relembrar o passado ou qualquer outra coisa que se busca em qualquer outra pessoa. Não. Vão atrás de nós em busca do mais novo texto, comentam, e só.
Temos desejos, sonhos, sensações, amores, ódios, facetas, fraquezas, humores e tantas outras coisas como qualquer pessoa, e nem sempre nossos leitores vêem isso.
Não somos “pessoas virtuais”! Antes de termos blogs, somos pessoas reais como quaisquer outras, tenham elas seu espaço na internet ou não! Comemos, choramos, estudamos, rimos, trabalhamos, dormimos, brincamos, lemos, brigamos, vamos ao supermercado, pagamos contas, enfim, fazemos tudo o que os outros fazem. Apenas temos esse espaço virtual como nosso cantinho e nosso meio de expressão. Nele pomos o que queremos e, naturalmente, somos diferentes entre si. Quanto ao gostar, fica a critério do visitante.
Mas, será que não se trata apenas de uma inversão de percepção mas sim de uma inversão real? Será que nossa existência física não está se transformando, palautinamente, numa extensão de nossa existência virtual?
Bem, só posso responder que, na gigantesca maioria dos casos, felizmente, não. Ainda sabemos separar os dois mundos com boa nitidez. Temos nosso círculo de convivência real bem delimitado e dele participamos intensamente. Mas não se pode negar a tentação que a Rede oferece de simplesmente “virtualizar” nosso convívio social, ao propiciar contato fácil e rápido às mais diversas pessoas nos mais diversos lugares, convívio esse nem sempre orientado pela sinceridade.
Que fazer então? Como escapar disso? Como ter as duas existências (real e virtual) ao mesmo tempo, separadas em seus respectivos níveis hierárquicos?
Bem, a única maneira que vejo é não esquecermos jamais de que antes de blogueiros somos seres humanos, e como tais, animais sociais. Portanto, nada de nos encerrarmos no monitor como quem abre a janela pela qual o mundo inteiro se nos revela. Viva a vida! Nada de esquecer dos amigos reais, dos amores reais! Vamos todos atrás daqueles amigos que tanto gostamos, como também daqueles que ainda não temos, para que os possamos ter! Busquemos os amores reais, onde existem os beijos, os abraços, os sentimentos, os odores e não apenas mensagens na tela de um monitor!
A vida é isso mesmo. Nosso nível ontológico não pode cair ao de um mero blog, meio de expressão e não a finalidade da existência terrestre. Quem de forma diversa procede nega sua própria condição humana.
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Que País é Esse?


Hoje nosso país (carinhosamente chamado por mim e por alguns colegas de “Bananão”) faz 505 anos de Descobrimento. Há 505 anos Pedro Álvares Cabral aportou por essas terras, trinta anos depois começou de fato a colonização e o resto vocês já sabem. Se não sabem, vão estudar!
Não vou entrar em polêmicas históricas, como a de que se Cabral aqui veio intencionalmente ou não, mas gostaria de ressaltar um fato: não houve qualquer menção, mesmo pequenina, ao Descobrimento do Brasil na mídia. Nada. Nenhuma notinha sequer. Esse é o país onde muitos exultam seu “orgulho de ser brasileiro”, indignam-se ao ouvirem qualquer boato de estrangeiros desrespeitando a nação (principalmente se os tais gringos forem americanos), revoltam-se com as críticas feitas por Diogo Mainardi à terra e, não raro, proclamam ser “o melhor país do mundo!”, “Deus é brasileiro!”.
Como pode aspirar à grandeza um país desse, um povo capaz de olvidar o dia do nascimento do seu país? Não, não pode. Não é à toa que, cada vez mais, me considero um brasileiro não-praticante.

Na foto, Pedro Álvares Cabral
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Hoje no almoço minha irmã comentou:" Tão mostrando o Papa como se ele fosse um monstro!"Pois é, a campanha anti-Igreja já começou. Bastou um católico sincero assumir o controle da Igreja para os cães raivosos modernistas começarem a ladrar. Mas danem-se eles!
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Ainda o Papa João Paulo II

Sei que já faz tempo, mas vale a pena ler este texto do Pedro Sette Câmara sobre o papa João Paulo II.
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quarta-feira, abril 20, 2005

Autores

Autores que Gosto:

-Fernando Pessoa
-Mário de Sá-Carneiro
-Charles Baudelaire
-Machado de Assis
-Olavo Bilac
-Cruz e Souza
-Eça de Queirós (apesar de seu anticlericalismo)
-Miguel Torga
-Johann Goethe
-Fiódor Dostoiévski
-Lima Barreto
-Luís de Camões
-Dante Alighieri
-Camilo Pessanha
-Miguel de Unamuno

Autores que Não Gosto:

-Caio Fernando Abreu
-Guerra Junqueiro
-Raul Pompéia
-Oswald de Andrade
-J.M. Coetzee
-Mário de Andrade
-Arnaldo Antunes


Autores que Ainda Não Li:

-G. K. Chesterton
-Alejo Carpentier
-Phillip Roth
-George Eliot
-David Foster Wallace
-Italo Svevo
-Virginia Wolf
-Norman Mailler
-Italo Calvino
-Thomas Mann
-Jorge de Lima
-Alberto Oliveira
-Alberto Moravia
-Vladimir Nabokov
-Julio Cortazar
-Karin Boye
-Günter Grass
-John Dos Passos
-Thomas Pynchon
-Camilo José Cela
-Yasunari Kawabata
-Alonso Zamora Vicente
-Ramiro Maetzu
-Guimarães Rosa
-Luís de Góngora
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Love Song

"Pois nasci nunca vi Amor
e ouço d'el sempre falar
Pero sei que me quer matar
mais rogarei a mia senhor
que me mostr' aquel matador
ou que m'ampare d'el melhor."

Nuno Fernandes Torneol, poeta português (séc XIII).
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Habemus Papam!

Sim! Estava eu deitado, descansando un poquito quando, em regime de plantão de uma TV local aqui do Ceará, anuciou a fumaça branca da Capela Sistina, acompanhada com o badalar dos sinos. O Vaticano logo anunciou.Sim, agora Habemus Papam!
O escolhido foi um dos mais cogitados para o posto, o cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Ele será o 265º a ocupar o Trono de Pedro. Tem 78 anos e é visto como um conservador, fortemente ligado ao papa anterior, João Paulo II.
Mais notícias aqui.
Agora espero que os modernistas babem muito de raiva!
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segunda-feira, abril 18, 2005

Começou hoje o conclave. Que o Espírito Santo, e não a política, inspire os cardeais!
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Eu nunca me canso de escrever.
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Roberta Febran

Um dos melhores blogs que conheço é o Alma em Punho, da Roberta Febran. Eu o visito todos os dias. Ela tem uma sensibilidade e uma graça no escrever que são raros de se encontrar hoje em dia.
É uma grande infelicidade, para mim, não conhecer a Roberta pessoalmente. Lendo o que ela escreve, fico tão boquiaberto com sua graça e beleza que começo a pensar: “Meu Deus, nessa época de nulidades, ainda existe gente assim! E eu demorei tanto para conhecê-la!”.
Sim. Num tempo em que se valoriza a futilidade e que os valores do Belo,do Bom e do Verdadeiro são deturpados ou vistos como “fora de moda”, ainda existem pessoas nobres de alma que conservam em si intactos esses três valores essenciais à uma vida digna. E um exemplo delas é Roberta Febran.
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Rabiscos Blogueiros de um Dia Vazio

Nada de especial aconteceu hoje. Também tenho pouquíssima idéia sobre o que postar hoje, embora o queira bastante. En esos casos, ¿que hacer?
Bueno, talvez o melhor seja exatamente não fazer nada. Quando um escritor (que pretensão minha!) não tem o que escrever, deve mesmo, é aceitar, resignado, sua momentânea impotência literária. Com o conformismo e o desprendimento de um asceta oriental em busca do Nirvana. Assim deixa-se o ímpeto de escrever amansar, amoldar-se ao real para que, só após esses percalços, a verdadeira escrita possa aflorar com seu devido vigor. Doutro modo, penso eu em minha pequena compreensão, só há farsas e empombações.
Sem querer, fiz de uma divagação, de um improviso de teoria literária o tema de hoje!
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O Homem Pássaro

"(soneto em louvor ao Filósofo Mário Ferreira dos Santos)

Ao Professor Olavo de Carvalho.

O número sagrado desta casa,
a que dentre as ruínas se refez,
tu o tens permanente, sem talvez,
em cada coisa agora funda e rasa.

Projetam-te num vôo duas asas...
Um fogo se levanta da nudez
deste homem-pássaro, que tudo fez
incendiar, que tudo fez em brasas!

Num vasto céu de sombras e de luzes,
eis que uma estrela surge deste anelo.
Em teu corpo morada, em teu castelo,

às cinzas da hora morta a que reduzes,
no limiar da forma, a flor e a pedra,
o número-raiz perdura - e medra."

Sérgio Valladares, poeta brasileiro
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domingo, abril 17, 2005

Há pouco saí de uma festa bacana, legal, animadona mesmo. Mas nela boiei. Sim, estive bastante por fora.
O fato é que eu só conhecia uma pessoa de lá. Em festas não há como não ficar meio deslocado, encostado no canto, mesmo que te tentem enturmar. Assim foi.
Pero gostei. Sim, mesmo assim, gostei muito. É bom ver alegria, ainda que seja daquela forma meio platônica, do canto obscuro. Gostei mesmo, e espero vê-lo novamente, mais vezes.
No mais, fui!
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Retorno de uma gigante

Juliana Lemos já voltou, creio, desde ontem.
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Apontamentos de Ontologia Brasílica 3

Ser brasileiro é "ter muita fé"...para rezar à Deus quando o sufoco chega!
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sábado, abril 16, 2005

Index Librorum Paulofrancisorum

Novamente, Paulo Francis. O grande crítico escreveu, em 1991, este artigo, onde dá uma vasta lista de leitura (embora ele diga que é básica) para o jovem que deseja aprimorar-se intelectualmente e não o consegue em razão da mediocridade de nossas escolas e universidades.
Confesso que li apenas uma parte microscopia da lista, mas pretendo corrigir isso em breve. É, é o eterno problema de ler, ler, ler, para conhecer e saber que, ainda assim, é preciso ler mais...
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sexta-feira, abril 15, 2005

Às vezes fico à beira de explodir para escrever, deixar jorrar por meus dedos todas as palavras que brotam em minha mente. Quando tal acontece, devo ter cuidado. Devo pôr um filtro em minha mente de tal modo que só se exteriorize o que tem valor, deixando o lodo fútil para a latrina do esquecimento.
Acho que essa é uma receita não só para mim, pobre blogueiro e aspirante a escritor, mas também para todos os que têm as palavras uma relação intensa, constante, quase essencial, num nível acima de sua utilização convencional.
Pois bem. Sem mais, aqui vou-me!
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quinta-feira, abril 14, 2005

Aforismos de Paulo Francis

"A função da universidade é criar elites, e não dar diplomas à pés-rapados"
"Hitler nos provou que política dá sempre errado. Tudo o que ele mais queria era acabar com o comunismo e com os judeus. No final da Guerra a União Soviética virou superpotência e os judeus conseguiram fundar Israel"
"O México não pode dar certo: um país em que todos os homens usam bigode,e as mulheres têm buço, é inviável"
"A ignorância é a maior multinacional do mundo"
"Marx escrevendo sobre dinheiro é como padre falando sobre sexo"
"O banheiro é o altar da cafungagem"
"Quando ouço falar em cultura, vou logo sacando o talão de cheques"
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segunda-feira, abril 11, 2005

Há 1 ano a Indesejada veio visitar minha casa

Um dos grandes males da Vida é a Morte. É um paradoxo o mal de algo ser seu oposto inconciliável, porém tal é real. Sei que, de acordo com a Teologia, a morte é apenas o fim de nossa jornada na Terra, começando, então, nosso itneário espiritual. Para nós cristãos, é a hora de prestarmos contas à Deus acerca de nossa vida neste mundo e Ele, em sua infinita sabedoria e justiça, julga-nos, pondo-nos no nível ontológico que merecemos (Paraíso, Purgatório, ou Inferno).
Longe de mim negar isso, muito pelo contrário. Mas falo do efeito que A Indesejada das Gentes têm para nós, vivos, que ficamos aqui, deste lado da existência, fora do Reino de Deus.
Há 1 ano a Indesejada veio visitar minha casa e, a despeito de todas as tentativas contrárias minhas, de minha irmã e de meu pai, levou-nos uma parte importante de nossa vida. Ela já dava sinais de cansaço, de não agüentar mais aquela rotina de remédios pesados, clínicas, hospitais, dores físicas das mais horríveis. Um Caranguejo Maldito, que havia atacado antes e se pensava sepulto para sempre foi o responsável por tal desgraça. Ele foi o arauto do barqueiro sombrio para nos tirar tão precioso tesouro.
Sei que tal só ocorre por vontade do Criador, vontade essa que transcende a nossa compreensão e, mais ainda, os nossos desejos. Mas, ainda assim, bate-nos, como mortais miseráveis e pecadores, a revolta contra os desígnios divinos que não compreendemos.
Por seu exemplo de vida e caráter, tenho certeza de que ocupa um dos andares do Palácio Celeste. Isso nos consola, além da consciência, tardiamente adquirida, de que já não mais sofre os golpes do Caranguejo Maldito, embora também não mais esteja entre nós.
Do alto, tenho certeza que Deus cuida dela e ela vela por nós. Domine, ora pro nobis!
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Até tu, Marina?

Après de cette chose, je pense une fois plus: Òu est la moralité de la gauche brésilienne? Cet n' existe pas? Hum, peut-être que non.
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domingo, abril 10, 2005

Museum of Communism

Gosta de História e de visitar museus? Pois visite este aqui, o Museu do Comunismo , do Dr Bryan Caplan, e aprenda mais sobre a história e as idéias comunistas, mais do que a maioria de seus professores de Humanas poderiam (e, às vezes, até não gostariam de) te ensinar.
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Mistério Wunderblógico

O que aconteceu com Miss Veen? Teria Juliana Lemos fechado seu excelente blog? Mistério...
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Ateísmo e Decadência


Sempre tive Janer Cristaldo em alta consideração. Culto, inteligente, perspicaz, sempre tive um grande prazer ao ler seus artigos no Mídia sem Máscara. Tive. O verbo está conjugado no tempo certo, o passado. Agora já não tenho mais.
Cristaldo é ateu desde os 17 anos. Isso, por si só não me tirou o prazer de lê-lo; já li outros autores ateus e deles gostava bastante, como o Huáscar Terra do Valle, que há meses não põe mais nenhum artigo no MSM. O que acontece é que nem Huáscar nem outro autor ateu, agnóstico ou cético que eu leio tem dedicado-se com tanto afinco a insultar as religiões quanto Janer Cristaldo, especialmente o cristianismo católico.
Quem disso duvidar, que leia seus últimos escritos no MSM. Verá que se dedicam, quase que exclusivamente a ofender, da maneira mais vil, a Santa Madre Igreja e ao Papa João Paulo II ( mesmo quando este morria, Cristaldo não vacilou em tecer-lhe comentários nada elogiosos). Essa postura assumiu tal monta que Marcelo Moura Coelho, acadêmico de Direito no UniCeub em Brasília e articulista do referido jornal dedicou seu último artigo justamente a analisar e criticar o tom que Cristaldo deu a seus artigos mais recentes. Isso sem falar neste artigo de André de Oliveira, publicado no blog Oito Colunas.
É realmente lamentável ver a que ponto uma pessoa tão culta e com tanto talento para escrever como Janer Cristaldo esteja, por ódio juvenil, produzindo tanta bobagem. Ódio sim. Quem lê percebe bem que se trata de ódio transbordando por onde é possível. Não há crítica séria, só comparações exdrúxulas e um amontoado de ofensas ao cristianismo. Ele, que já escreveu tão bem sobre literatura, sobre o caráter nefasto das esquerdas e suas interessantes crônicas sobre sua vida e suas andanças pelo mundo, hoje perde cada vez mais admiradores, conforme concluí pela blogosfera. A graça, a inteligência e a sensatez parecem tê-lo abandonado e hoje só se sente o cheiro delas ao longe, pois sua revolta juvenil contra as religiões (prncipalmente contra a moral cristã) ocupam o centro de sua produção, enquanto o foco foi varrido para a periferia de seu universo mental. Sim, é triste. Muito triste sua decadência.
Mas, como tenho fé na recuperação humana (mesmo em casos muito piores do que o dele), ainda acredito que ele venha a recobrar o juízo perdido e mude suas posições. Pode ser que demore, mas é melhor do que naufragar no erro. Da minha parte, rezo para que Deus o ilumine e voltemos a ter entre nós esse grande jornalista que foi Janer Cristaldo.
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Whistleblower

Bem que eu gostaria de ser assinante da revista mensal Whistleblower, do World Net Daily. Mas, por diversas razões, não o sou. Quem sabe algum dia?
A edição deste mês, sobre o altíssimo índice de divórcio nos EUA, parece interessantíssima. Trata de como tal nível de divórcios está destruindo as famílias americanas e, conseqüentemente, erodindo a vida social nos Estados Unidos. Certamente uma boa leitura tamto para nós liberais-conservadores (por, mais uma vez, vermos nossos argumentos reforçados) como para os modernistas, por lhes darem uma chance de rever suas idéias.
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Comentário Ultramontano

Eu sou um besta, mesmo! Fazia tempos que não lia o Comentário Ultramontano, do Júlio Lemos. Não façam como eu, leiam-no com freqüencia!
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O Papa

Sim, sei, sei. Sei que estou um tanto atrasado ao abordar esse tema hoje, depois de 8 dias do falecimento do Sumo Pontífice. Mas, além de dificuldades físicas que não cabem ser aqui tratadas, me faltavas as palavras certas para por neste humilde blog minhas impressões e sentimentos em relação à esse triste ocorrido. Creio que talvez ainda não às tenha por completo, mas quero deixar escrito aqui o que penso. Ainda assim, peço perdão aos meus leitores.

A biografia de Karol Wotjyla não será posta aqui, por este simples escriba, visto já o ter sido várias vezes por penas mais hábeis do que a minha. E, por uma questão de completude e confiabilidade, pode ser lida aqui, no site do Vaticano.

Homem de alta cultura e com imenso amor à Deus, João Paulo II bateu-se, em seu longo pontificado, pela defesa dos valores católicos tradicionais, condenando o hedonismo, o laicizismo da vida social, o comunismo, o aborto, a eutanásia e defendendo a vida de Cristo como um exemplo para a humanidade.

E, tal como o Nazareno, não relutou em visitar os mais distantes pontos para pregar a Palavra de Deus, como optou pela conciliação quando muitos queriam a discórdia, pelo diálogo quando outros queriam o confronto, pela tradição ao invés do modernismo, pelo Espírito no lugar das toscas e secas "saídas" materialistas.

E tanto assim o fez que, mesmo assolado pela idade, pelo cansaço e pela doença,não renunciou ao Trono de Pedro, embora em tal tenha pensado em 2000. Ele sabia que Deus não havia posto sobre seus ombros uma cruz mais pesada do que ele poderia carregar.

Mas eis que o corpo, fatigado por sua incessante luta de mais de 20 anos a frente da Santa Madre Igreja, não mais resistiu e ele largou sua cruz. Está agora no Reino Eterno, que tanto propagou aos povos de todo o mundo, na companhia do Criador.

Certamente Deus o acolheu com grande alegria. Também espero que Ele acolha a nós, pobres pecadores, quando nossa caminhada terrena chegar ao fim e fomos prestar contas com o Rei do Universo.

Saudamos-te, João Paulo II!
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Pensar e Falar

Normalmente não sou lá um grande fã de Miriam Leitão, mas esse artigo já um pouco velho é bem interessante, sobre a "eloqüencia" do nosso presidente Lula:

Mirian Leitão
Panorama Econômico
O Globo



O presidente Lula fala demais. De forma irrefletida. Diariamente, os jornais relatam suas impropriedades, escorregões e gafes. No jantar da bancada do PTB, ele fez algo mais perigoso: misturou uma dose de uísque com o improviso. Vangloriou-se dos seus contatos internacionais, desafiou o governo anterior para debate, falou que o país vive na pendura e disse que os líderes da América Latina vivem no século XIX. E tudo numa noite só.
Nestes 16 meses de governo, Lula tem dado poucas entrevistas e nenhuma coletiva formal no Planalto, como seus antecessores. Prefere fugir das perguntas incômodas e falar livremente o que lhe vem na cabeça. "Um dia acordei invocado e liguei para Bush", exibiu-se. Chefes de Estado pensam estrategicamente até os contatos supostamente informais. Cada palavra do presidente em contato com um líder de outro país tem que seguir um objetivo previamente traçado. Por isso, na próxima vez que acordar invocado, não deve ligar para ninguém antes de refletir sobre o quê, por quê, com que objetivo o presidente do Brasil quer falar com outro mandatário.
Lula nos improvisos anuncia decisões não tomadas; dá como certas providências que não executa; confunde conceitos e faz frases lamentáveis em todos os aspectos. Presidentes são líderes; quando falam, ajudam a fortalecer valores. Por isso, todo o cuidado é pouco. Ao discursar no Nordeste, em março, disse que "não é livro que ensina a governar". Num país que estudou pouco, lê pouco, na região com os menores índices de escolaridade do Brasil, a frase é perigosa. Pode ser entendida pelos jovens como uma autorização para abandonar estudo e leitura. Das duas armas precisamos para enfrentar os desafios do século XXI. Lula interrompeu os estudos no quinto ano do fundamental pelas dificuldades que vivia na época. Entende-se. Depois, não estudou porque não quis. Isso é mais difícil de entender. Tem todos os motivos para orgulhar-se de sua trajetória, mas hoje o mercado exige cada vez mais escolaridade dos jovens.
Na Bienal do Livro, o paralelo que fez entre a "preguiça desgramada" de andar na esteira e ler um livro foi esdrúxulo. Cercado de livros e de jovens, Lula, antes de falar, deveria ter pensado sobre os valores que ele, como líder, deve defender.
O arquivo de suas palavras já registra uma galeria de frases erradas, ditas no lugar errado. "Quando Napoleão foi à China", disse ele, referindo-se a um fato que a História não registra. Ao falar do acidente em Alcântara, em que morreram 22 pessoas, foi indelicado: "Há males que vêm para bem." Ao falar no Clube do Exército, para uma platéia de militares, atirou: "Não adianta ter um bando de generais e um bando de soldados." A palavra "bando" é inadequada. Numa homenagem às mulheres: "Minha mãe era uma mulher que nasceu analfabeta." Se soubesse ler ao nascer, seria um fenômeno para a ciência. Em pelo menos duas ocasiões, ofendeu países que estava visitando: na Namíbia, disse que a capital era tão limpa que nem parecia africana; na Índia, sobre o Taj Mahal: "Um país que constrói um monumento daquela magnitude tem tudo para ser mais desenvolvido do que é atualmente." Qualquer pessoa pode errar nos improvisos, mas é difícil encontrar alguém que, errando tanto, estando tão exposto, continue com o mesmo arriscado hábito. "Eu quero dizer a vocês com a sinceridade que um homem pode falar a outro homem." Isso de falar de homem para homem é velho demais e não faz sucesso com as mulheres. Suprimi-las implicitamente no discurso, menos ainda. "Na Amazônia, vivem 20 milhões de cidadãos que têm mulheres e filhos." Uma dúvida conceitual: as mulheres são apenas agregadas dos cidadãos? Uma dúvida estatística: o total da população da Região Norte, incluindo homens e mulheres, é de 13,5 milhões, na estimativa de 2002.
Há trechos dos seus discursos que não fazem sentido algum. São palavras simplesmente sem nexo. Em outros momentos, ele desdiz num dia o que disse no anterior. No dia 3 de abril, disse: "Fiz mais em 15 meses do que muita gente em 500 anos." Quatro dias depois: "Tem gente que governou este país nos últimos 30 anos, e a grande maioria ainda está no poder. E agora cobram de nós, como se pudéssemos fazer em 500 dias o que eles não fizeram em 500 anos."
Contradições e platitudes desgastam a imagem do governante. Gafes costumam ofender e isso, na diplomacia principalmente, deve ser evitado. Precipitações constrangem o próprio governo. Na última terça-feira, cometeu o erro duas vezes: disse que vai dobrar o número de recrutas das Forças Armadas, sem explicar de onde virá o dinheiro; depois, avisou no ABC que anunciaria durante a semana boas novidades sobre a correção da tabela do Imposto de Renda, o que ainda não fez.O presidente da República não pode ser ventríloquo dos assessores, nem deve perder a espontaneidade com que conquistou o país. O ideal é que, em ocasiões mais formais, leia. Nas informais, fale com naturalidade. Mas deve pensar previamente, até nos improvisos, que mensagem quer passar para cada público, em cada ocasião e naquela específica circunstância. Deve comandar as próprias palavras e não ser comandado por elas.
Mas tudo isso o presidente sabe. No dia 7 de maio do ano passado, numa reunião no Nordeste, ele disse: "Não é boa política falar tanto tempo quando as palavras têm cada vez mais valor, na seriedade que a política está a exigir de nós. Político bom é o que pensa e depois fala." Nem naquele dia ele conseguiu conter sua loquacidade compulsiva. Falou de improviso mais 50 minutos.

Espero que um dia ele pare de falar tanta bobagem, mas creio que isso só acontecerá quando a mídia finalmente para de adulá-lo, o que deve demorar muito.



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sábado, abril 09, 2005

VIVA O BRASIL SEM-TERRA

- Qual o seu nome?
- Severino.
- Qual a sua profissão?
- Sou Sem-terra.
- Mas Sem-terra é profissão?
- Há bem mais de um ano.
- É rentável?
- Não tenho o que reclamar: não se paga imposto, não há relógio de ponto e nem patrão pra chatear.
- E o que você faz no seu trabalho?
- Armo esta tenda de plástico, onde finjo que vivo nas terras dos outros. Dou entrevistas e sento no banquinho, com cara de agricultor frustrado, o dia todo.
- E a comida?
- Ganho seguro-comida.
- E a roupa?
- Ganho seguro-roupa.
- E remédios?
- Ganho seguro-médico.
- Tem família?
- Claro.
- E como a sustenta?
- Renda mínima, Bolsa-escola, Auxílio-gás, Seguro-gravidez, Seguro-filho, Seguro-pobreza, Seguro-escola .
- Mas... o que pretende?
- Meus direitos trabalhistas.
- Como assim?
- FGTS, INSS, Décimo terceiro. Seguro-desemprego, férias remuneradas e carteira assinada.
- E depois? - Ora, aposentadoria por invalidez! Sabe, sentar neste banquinho, de pernas cruzadas, com cara de infelicidade, desgasta a espinhela. Tem gente aqui que, após cinco anos, de tanto ficar sentado, virou um bagaço... entrou na justiça para pedir indenização (e ganhou uma fortuna).
- É uma profissão sacrificante?
- Sem dúvida alguma!
- Algum recado?
-Ah, sim, às autoridades e às comissões de direitos humanos: queremos computador e um colchão de espuma na cama...
- Como?
- Queremos aparelho de som, DVD, forno microondas, ar condicionado televisão...
- Algum outro recado?
- Aos otários, quero dizer, aos contribuintes: continuem trabalhando, pagando seus impostos e nos sustentando com seus salários.

A luta continua, companheiros!


O texto acima é da autoria da Janayna, minha amiga do peito. Vejam como essa moça é inteligente e sensata! Esse diálogo reflete bem o que é boa parte do MST ( a outra é revolucionária), além de mostrar os efeitos da bela porcaria do assistencialismo estatal, tão encarecida pelos nossos estatólatras.
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sexta-feira, abril 08, 2005

O PT E OS GRANDES PROBLEMAS NACIONAIS

Às vezes esses políticos têm cada uma...


Petista discursa contra exame de próstata que o fez ver estrelas

Durante 25 minutos, Sargento Isidório do PT usou a tribuna para detalhar o exame, reclamar da rudeza do médico, além de confessar que se sentiu "deflorado"

Salvador - Reflexões sobre as agruras do exame de próstata, ocuparam grande parte do tempo da sessão de ontem da Assembléia Legislativa da Bahia. Tudo porque o deputado Manoel Isidório de Santana de 43 anos, o Sargento Isidório do PT, usando o tempo cedido pela liderança da oposição na Casa, fez um áspero discurso contra o referido exame, ao qual havia se submetido pela primeira vez na parte da manhã e conforme suas palavras ainda estava "vendo estrelas" por uma suposta violência do médico.

O exame é o mais recomendado para se prevenir o câncer de próstata e consiste no toque da glândula com o dedo através do ânus. Classificando o exame de "angustiante' e exortando a Medicina a criar outro método que não "penalize" tanto os pacientes, o ex-integrante da Polícia Militar se inflamou na tribuna e fazia questão de mostrar com gestos exagerados e gritos, como o doutor foi rude.

Embora afirmasse não querer se estender muito no assunto, por considerar "desmoralizante para um pai de família", o deputado petista foi descrevendo detalhes, enquanto seus colegas se divertiam no plenário. Entre outras coisas, reclamou do fato de ser enganado sobre a forma como o exame de toque é feito e repetiu que "foi horrível" e quase desmaia.

Ele gastou cerca de 25 minutos com o tema que provavelmente seria encerrado se o deputado e médico Targino Machado (PMDB) não tivesse pedido um aparte para criticar o discurso apologético de Sargento Isidório contra o exame. Foi o suficiente para o suplente da Comissão de Direitos Humanos voltar à carga repetindo toda a sua "desagradável" experiência. Uma das coisas que deixou o Sargento Isidório, pai de seis filhos, mais indignado é que após o exame, o médico abriu a porta e chamou o próximo paciente "como se nada tivesse acontecido", enquanto o petista saiu do consultório se sentindo "deflorado".

*Capiturado no blog do Janer Cristaldo.


P.S.: Estou devendo um texto sobre o Papa e prometo que ele sairá em breve.
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sexta-feira, abril 01, 2005

Sempre que eu escrever ou falar antes de pensar, Senhor, dá-me trezentas chicotadas!
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Acordei invocado hoje, com vontade de postar tudo o que me vinha à cabeça. Felizmente não o fiz, pois, devido às obrigações cotidianas, fiquei o tempo necessário longe do computador, o tempo necessário para esquecer boa parte do que eu queria aqui escrever. E penso que, se esqueci, é porque não tinham lá muita importância.
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Apontamentos de Ontologia Brasílica 2

Ser brasileiro é ser roubado e achincalhado pelos seus representantes e depois gratificá-los com os melhores cargos do país.
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Wunderblogs

Você é daqueles que ainda acha que não existe vida inteligente nos blogs?

Pensa que blogueiros são todos adolescentezinhos sem nada para fazer?

Acha que eles são uns sem talento metidos à escritores?

Pois sinto muito, você está errado! Existem muitos blogueiros ótimos por aí. Se quiser ter uma pequena amostra disso, leia os Wunderblogs, ou mesmo o livro feito com trechos dos blogs de 11 de seus blogueiros. Verão como são talentosos, inteligentes e bem humorados. E tenho dito!
 
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